Artigo Anais ABRALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-157X

GOTA D’ÁGUA: ASPECTOS ESTRUTURAIS DE UMA TRAGÉDIA NACIONAL

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Conforme demonstramos no presente trabalho de forma panorâmica, a versão moderna atende, em alguns aspectos, a formatação de tragédia ideal concebida nos escritos de Aristóteles e Horácio, inclusive devido a mudanças fundamentais do próprio enredo. Simultaneamente, questões que só chegariam ao palco na modernidade trágica, como o sentimento de solidão e abandono do homem, sem amparo do sagrado, a representação do sujeito comum e as condições sociais para sobreviver numa sociedade movida pelo capital, também estão na essência das ações dramáticas. 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Publicado em 19 de dezembro de 2012

Resumo

Enquanto revitalização de Medéia, tragédia clássica escrita por Eurípedes e encenada pela primeira vez em 431 a.C., em Atenas, a peça Gota d’água, que estreou em 1975, no Rio de Janeiro, criada por Chico Buarque e Paulo Pontes a partir de roteiro televisivo de Oduvaldo Vianna Filho, preserva a trama central do texto grego, apesar de trazer ao palco características da realidade brasileira. Conforme demonstramos no presente trabalho de forma panorâmica, a versão moderna atende, em alguns aspectos, a formatação de tragédia ideal concebida nos escritos de Aristóteles e Horácio, inclusive devido a mudanças fundamentais do próprio enredo. Simultaneamente, questões que só chegariam ao palco na modernidade trágica, como o sentimento de solidão e abandono do homem, sem amparo do sagrado, a representação do sujeito comum e as condições sociais para sobreviver numa sociedade movida pelo capital, também estão na essência das ações dramáticas. Com base em reflexões de Hegel e Raymond Williams, buscamos compreender os fundamentos da tragédia moderna e de que maneira a concepção trágica manteve-se até nossos dias, moldando-se às condições de cada época e enfrentando os desafios impostos pela criação artística.

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