A região Nordeste do Brasil está passando por secas severas ao longo dos anos, sobretudo nos últimos cinco anos. Os seus solos, por serem rasos, em sua maioria, não possibilitam que quantidades significantes de água seja armazenada durante as chuvas, para que o homem possa usá-la para o desenvolvimento de suas atividade, como a prática da agricultura. As plantas, por sua vez, acabam padecendo devido a esses fatores, não chegando a produzir satisfatoriamente, o que acaba por não gerar forragens em quantidade suficiente para o criador alimentar o seu rebanho. Uma forma de tentar driblar esse fenômeno natural e atenuar seus efeitos é cultivar espécies forrageira. A crotalária é uma espécie vegetal que apresenta várias funções. Serve como adubo verde, pois capta o N atmosférico, onde este pode ser utilizado posteriormente por plantações que sejam instaladas mais adiante. A leguminosa lab lab é uma planta que é utilizada como forragem, como também pode ser utilizada para o desenvolvimento de trabalhos como práticas conservacionistas do solo. Ela é caracterizada por apresentar bom desempenho mesmo em condições adversas de solo e clima. O uso do esterco bovino é uma forma que o produtor tem para incrementar sua produção, uma vez que este é um excelente fornecedor natural de nutrientes às plantas, sobretudo N, P e S. Diante do exposto, o trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento inicial da crotalária e do lab lab em condições de campo no sertão paraibano. O trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA), Câmpus Pombal. Os parâmetros avaliados foram: percentual de germinação, índice de velocidade de emergência, altura de plantas, diâmetro do caule e número de folhas. O lab lab apresentou melhores resultados para percentual de germinação, diâmetro de caule e número de folha.