ENSINO DE HISTÓRIA NO SEMIÁRIDO: PERCEPÇÕES ACERCA DA RELAÇÃO ENTRE OS SABERES CAMPESINOS LAGOA-SEQUENCE E O CONTEÚDO APLICADO EM SALA DE AULA
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Em um primeiro momento, existiu um discurso que tinha como intenção a suplantação das diferenças criando-se, assim, condições para uma coesão social mais ampla, principalmente com a emergência dos estados nacionais novecentistas. A partir dos impactos das duas grandes guerras mundiais e a fomentação de um niilismo no ensino de história exaltador das nações, as mudanças começaram a ganhar corpo. Com os movimentos culturais de 1968 as diferenças passaram a ser mais insurgentes e seus impactos foram fundamentais para a implementação de novas discussões para o saber histórico que posteriormente alcançaram a esfera escolar. Neste sentido, o ensino de história, passou a buscar integrar as diferenças, todavia, algumas lacunas discursivas ainda são perenes. Mediante isto, este artigo, busca problematizar a relação dos discursos históricos disseminados na sala de aula, juntamente, aos saberes que se constroem no campo a partir de um estudo de caso. 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