No Brasil estudos sobre etnozoologia devem ser praticados como o intuito observar as relações entre as comunidades indígenas e a fauna locais, no caso da prática de caça além de ter questões culturais deve-se observar os impactos desta prática para o meio ambiente. Quando é observado o uso da caça e suas quantidades podemos entender a importância da etnofauna nas tribos indígenas, antes de julgarmos se este tipo de caça é racional ou provoca processos de extinção das espécies nativas na nossa fauna. Aspectos como quantidade, tipo de espécies, forma de captura e uso são importantes para analisar os graus de impacto e ameaças desta caça sobre a espécie silvestre. Objetivo deste artigo é observar o principal tipo e uso da caça por trigos indígenas. Como resultados observamos ETNIA KARAJÁ-JAVAÉ - Subsistência, fabricação de utensílios domésticos e ferramentas, como também colares, cocares e roupas cerimoniais, Quelônios principalmente tartarugas (P. expansa) e tracajá (P. unifilis); ETNIA UAÇÁ – alimentação, Foram observados dentre as 50 espécies capturadas 17 eram de mamíferos, cutia (Dasuptrocta agouti), paca (Agouti paca), capivara (Hydrocheris hidrochaeris), porco-do-mato (Tayassu peccary e Tayassu tajacu), veados (Mazama americana e Mazama gouazoubira), anta (Tapitus terrestris). ETNIA MACUXI- alimentação, Um total de 42% dos animais caçados foram mamíferos: cutia (Dasyprocta leporina), tatu-galinha ou tatu-verdadeiro (Dasypus novemcinctus), caititu (Pecari tajacu). ETNIA MACUXI – Alimentação, Um total de 42% dos animais caçados foram mamíferos: cutia (Dasyprocta leporina), tatu-galinha ou tatu-verdadeiro (Dasypus novemcinctus), caititu (Pecari tajacu). É observado que as tribos utilizam principalmente suas caças para alimentação.