A morte quando mencionada, envolve lugar considerável na subsistência dos seres humanos, e mesmo que seja tão importante, nas universidades, os currículos da área de formação dos profissionais de saúde não disseminam durante o ensino a temática morte e morrer, preparando os discentes para o despreparo em lidar com a morte. No transcorrer do relato de experiência, o propósito é de mostrar sentimento de angustia mediante o apego com um paciente que foi a óbito. Com a convivência, o sentimento de “apego” foi crescendo, pois me preocupava com seu estado de saúde, seu bem-estar, queria protegê-la, mesmo não sendo apenas meus cuidados o suficiente para mantê-la viva. Dia pós dia a mesma falecia, seus sinais vitais não eram mais os mesmos. Quando menos esperava ou quando mais me apeguei, ela faleceu. Diante de tal fato, vivi a situação que tanto temia, a morte de uma paciente na qual havia estabelecido vínculo e apego, momento difícil, doloroso e inexplicável, existe aflição até hoje em lembrar esse acontecimento, mesmo sabendo que não tem como ser instruído para essa questão, por ser algo individual, cada pessoa sente e enfrenta à morte de uma forma, a partir de suas próprias vivências, exteriorizando ou reprimindo seus sentimentos. Por fim e com base na experiência vivida pode-se concluir que o processo de morte e morrer incidem nos sentimentos de angustia, despreparo, tristeza e impotência que os profissionais de saúde estão à mercê, principalmente quando o mesmo estabelece vínculo e apego com o paciente.