Artigo Anais V ENLAÇANDO

ANAIS de Evento

ISSN: 2238-9008

VELHICE, GÊNERO E VIOLÊNCIA

Palavra-chaves: ENVELHECIMENTO, VIOLÊNCIA DE GÊNERO, SAÚDE Comunicação Oral (CO) ET02: MULHERES: VIOLÊNCIAS E LUTA POR RECONHECIMENTO
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Diante desse contexto, a feminização da velhice é uma fato que tem ganhado visibilidade, o que não significa dizer que as mulheres idosas não tenham do que reclamar. A violência de gênero tem crescido muito na sociedade, em todos os ciclos da vida, no entanto, essa temática perde ênfase na velhice, deixando esse publico ainda sem voz. Metodologicamente, o interesse em refletir em torno dessa temática surgiu a partir de uma pesquisa realizada no serviço secundário de saúde em João Pessoa, no entanto, o ponto central do artigo é pensar a base do service de saúde, isto é, o PSF, haja vista recebe mais usuárias. Com a sala de espera permeada de mulheres idosas e conversas informais umas com as outras, sempre surgiam discursos que poderiam pensar aviolência, mas não necessariamente uma violência de gênero. Com isso, houve o questionamento: será que as idosas não sofrem violência de gênero? 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Publicado em 26 de novembro de 2017

Resumo

O trabalho tem como objetivo realizar uma análise bibliográfica em torno da violência de gênero que pode se fazer presente no envelhecimento feminino no âmbito da saúde. O Brasil é um país que, durante anos, foi apresentado como um país jovem, porém, estatisticamente, é possível perceber uma queda significativa da taxa de fecundidade, contribuindo para o envelhecimento da população. Diante desse contexto, a feminização da velhice é uma fato que tem ganhado visibilidade, o que não significa dizer que as mulheres idosas não tenham do que reclamar. A violência de gênero tem crescido muito na sociedade, em todos os ciclos da vida, no entanto, essa temática perde ênfase na velhice, deixando esse publico ainda sem voz. Metodologicamente, o interesse em refletir em torno dessa temática surgiu a partir de uma pesquisa realizada no serviço secundário de saúde em João Pessoa, no entanto, o ponto central do artigo é pensar a base do service de saúde, isto é, o PSF, haja vista recebe mais usuárias. Com a sala de espera permeada de mulheres idosas e conversas informais umas com as outras, sempre surgiam discursos que poderiam pensar aviolência, mas não necessariamente uma violência de gênero. Com isso, houve o questionamento: será que as idosas não sofrem violência de gênero? Então, a partir de analises bibliográficas foi possível perceber que existe e que o campo da saúde, com demais espaços sociais, não se sentem preparados e/ou responsabilizados para dar determinada (in)formação as usuárias.

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