O racismo está presente em diferentes formas e lugares. Por sua vez, o mito da democracia racial torna-se uma forma de negar essa realidade, sem conseguir de fato esconde-la totalmente. Grupos organizados tornam-se uma forma de luta contra a realidade de submissão, exploração e negação do povo negro e de escancarar está realidade. Entre eles o Geledes, organização política de mulheres negras brasileiras que entre suas pautas luta contra o racismo. Este grupo possui um verdadeiro portal de notícias na internet. Numa reportagem em 29/03/17, o mesmo portal dedicou-se a falar que sim, existe racismo na escola brasileira. Diante dessa reportagem, surgiram 122 comentários de todo o Brasil, que destacavam vários relatos de racismo vividos e conhecidos de hoje e de ontem. Nos quais professores(a) negros(a) e outros(as) relatavam essa realidade na escola. Procurou-se então realizar pesquisa exploratória de cunho bibliográfica, para analisar qualitativamente tais relatos dispostos publicamente, buscando ampliar vozes das vítimas dessa violência e compreender a dimensão dessa realidade junto a formação do professor e consequentemente da própria escola. Diante da importância de se avaliar estas dicotomias abarcadas pelo sistema educacional do pais, inicialmente observou-se a dimensão histórica do racismo na escola. Bem como, foi possível identificar, a negação do racismo e sua abrangência no universo escolar que vai do(a) professor(a) aos seus demais membros. Tais resultados levam a conclusões iniciais como a necessidade de uma escola efetivamente reflexiva que atue na formação de alunos conscientes, em todas esferas, a partir de uma adequada formação docente.