Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

A IMPORTÂNCIA DO USO DE METODOLOGIAS DIFERENCIADAS PARA UM ENSINO DE CIÊNCIAS INCLUSIVO

"2018-12-03 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 51797
    "edicao_id" => 104
    "trabalho_id" => 2088
    "inscrito_id" => 369792
    "titulo" => "A IMPORTÂNCIA DO USO DE METODOLOGIAS DIFERENCIADAS PARA UM ENSINO DE CIÊNCIAS INCLUSIVO"
    "resumo" => "A IMPORTÂNCIA DO USO DE METODOLOGIAS DIFERENCIADAS PARA UM ENSINO DE CIÊNCIAS INCLUSIVO Marcella Fernandes Xavier[1]/marcella_fx@hotmail.com/Universidade Federal de Itajubá Marcela Openheimer Pereira[2]/Universidade Federal de Itajubá Profa. Dra. Paloma Alinne Alves Rodrigues[3]/Universidade Federal de Itajubá Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes. Agência Financiadora: Núcleo de Estudos em Formação Docente, Tecnologias e Inclusão - NEFTI; Pró-reitoria de extensão - PROEX Resumo A legislação brasileira assegura que a educação é um direito de todos, dever do Estado e da família, a ser promovida e incentivada junto da sociedade (BRASIL, 1988). No entanto, sabe-se que por muito tempo, no contexto brasileiro, o acesso à educação foi negligenciado às pessoas com deficiência, visto que estas eram rejeitadas pela sociedade. No Brasil, a inclusão é assegurada por leis, que defendem a criação e execução de políticas públicas para a formação de professores para a educação inclusiva, na tentativa de atender à nova ordem, de ensinar a todos, sem distinção (ALMEIDA et al, 2007) e em todas as áreas do conhecimento. Desta forma, por meio de leis e documentos, como as Diretrizes Nacionais, a inclusão educacional efetiva passou a ser assegurada, através da disponibilização de salas de recursos multifuncionais, professores especializados, materiais didáticos adaptados, de modo a abranger todos os sujeitos com Necessidades Educacionais Especiais, aqui se destaca o Transtorno do Espectro Autista. Sabe-se que uma das formas de amenização das características mais acentuadas do autismo, no contexto educacional, consiste na utilização de estratégias pedagógicas diferentes, com o intuito de facilitar a aprendizagem do aluno, visto que alunos diagnosticados com TEA, comumente, apresentam dificuldade na compreensão de conteúdos abstratos, metáforas e analogias, as quais são muito empregadas no Ensino de Ciências, para explicação de conteúdos abstratos. Assim, utiliza-se o uso de Sequências Didáticas, como metodologia de ensino, com a finalidade de trabalhar com o aluno conteúdos de Ciências/Química, de forma adaptada e personalizada. Leal e Rôças (s/d) afirmam que o uso de sequências didáticas tem o objetivo de conduzir os alunos à uma reflexão e a um entendimento sobre o ensino proposto na sequência e visa que os conhecimentos adquiridos sejam agregados à vida dos mesmo e não apenas na aula ou na avaliação. No entanto, observa-se que poucos professores dos cursos de licenciatura abordam essa estratégia didática, assim como não proporcionam aos licenciandos a oportunidade da construção de um conhecimento sólido acerca da Educação Inclusiva, de forma que se torna necessário o investimento das universidades em disciplinas e/ou projetos de caráter prático relacionados à temática inclusiva. Deste modo, o presente trabalho tem como objetivo externar a importância do desenvolvimento de práticas pedagógicas diferenciadas para um Ensino de Ciências Inclusivo. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa, no contexto do projeto "Práticas Inclusivas no Ensino de Ciências", onde por meio do desenvolvimento de uma Sequência Didática denominada "Onde moram os elementos?" tornou-se possível possibilitar a um aluno com Síndrome de Asperger conhecimentos sobre o conteúdo de Química. Para tanto, os conteúdos foram abordados de forma lúdica, a fim de auxiliar no desenvolvimento cognitivo e minimizar suas defasagens. A sequência foi desenvolvida em quatro aulas, das quais uma foi avaliativa, como o aluno já havia a concepção prévia sobre o que eram os átomos (tema abordada em Sequência Didática anterior), foi ensinada ao longo desta como fazer a leitura correta de uma Tabela Periódica, compreendendo-se o que significa cada uma das informações nela contidas. Esta compreensão foi alcançada por meio do uso de Tabelas Periódicas Interativas (EducaLabs) e, principalmente, o uso da analogia entre as informações básicas dos elementos químicos e o elemento aluno, onde o nome do aluno referia-se ao nome do elemento, seu apelido ao símbolo químico e sua data de nascimento ao número atômico do elemento, além foi abordado também durante a sequência aplicações dos elementos químicos na vida, por meio do livro "Os Elementos". Devido ao fato do aluno possuir maior facilidade de expressão por meio da escrita, optou-se por uma avaliação escrita, com conteúdos da sequência didática anterior. Durante a avaliação o aluno foi avisado que ao fim ganharia uma recompensa e que caso precisasse, poderia contar com a ajuda da professora, no entanto, o mesmo não teve necessidade de ajuda em momento algum, de modo a demonstrar que os conhecimentos foram aprendidos de forma significativa. A partir da implementação das sequências didáticas como metodologia de ensino para pessoas com TEA, conclui-se que há a necessidade de aplicação de atividades diferenciadas, lúdicas e dinâmicas, para potencialização da aprendizagem dos alunos com deficiência, de modo a aprimorar suas aptidões, desenvolver suas habilidades e reduzir suas defasagens. Ressalta-se também a importância do ensino de Ciências mais complexas, como a Química, de maneira adaptada, a fim de que o estudante com NEE possa compreender o conteúdo de forma prática e visual, pois nota-se que a vontade do aluno de adquirir novos conhecimentos é grande, quando proporcionado um ensino diferenciado. Sobressai-se ainda a necessidade de um investimento mais significativo das universidades em disciplinas e projetos que possibilitem um contato mais estreito dos graduandos de licenciatura com a Educação inclusiva e das escolas na formação complementar de seus docentes, para que estes estejam aptos a trabalhar com os alunos público alvo da Educação Especial. Além disso, a pesquisa demonstrou a importância dos professores buscarem metodologias diferenciadas para o ensino de Ciências, a fim de potencializar a aprendizagem e atender às especificidades de todos os alunos. Palavras-chave: Educação Inclusiva, Sequência Didática, TEA Referências ALMEIDA, D. B. et al. Política educacional e formação docente na perspectiva da inclusão. Educação (UFSM), Santa Maria, v. 32, n.1, 2007. BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República. Casa Civil. Brasília, 5 out. 1988. Tit. VIII, Cap. III, Sec. I. Disponível em: . Acesso em: 03 de outubro de 2018. GRAY, Theodore. Os elementos: Uma exploração visual dos átomos conhecidos no Universo. São Paulo: Blucher, 2011. 240 p. LEAL C, A; RÔÇAS, G. Sequência Didática: Brincando em sala de aula: Uso de jogos cooperativos no ensino de ciências. Disponível em: . Acesso em 03 de outubro de 2018. "
    "modalidade" => null
    "area_tematica" => null
    "palavra_chave" => null
    "idioma" => null
    "arquivo" => ""
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:41"
    "updated_at" => "2020-08-11 17:19:20"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MARCELLA FERNANDES XAVIER"
    "autor_nome_curto" => "MARCELLA"
    "autor_email" => null
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => null
    "edicao_url" => "anais-vii-enalic"
    "edicao_nome" => "Anais VII ENALIC"
    "edicao_evento" => "VII Encontro Nacional das Licenciaturas"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/enalic/2018"
    "edicao_logo" => "5e49f810852b5_16022020231856.png"
    "edicao_capa" => "5e49f81084a9f_16022020231856.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-03 23:00:00"
    "publicacao_id" => 57
    "publicacao_nome" => "Revista ENALIC"
    "publicacao_codigo" => "2526-3234"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 51797
    "edicao_id" => 104
    "trabalho_id" => 2088
    "inscrito_id" => 369792
    "titulo" => "A IMPORTÂNCIA DO USO DE METODOLOGIAS DIFERENCIADAS PARA UM ENSINO DE CIÊNCIAS INCLUSIVO"
    "resumo" => "A IMPORTÂNCIA DO USO DE METODOLOGIAS DIFERENCIADAS PARA UM ENSINO DE CIÊNCIAS INCLUSIVO Marcella Fernandes Xavier[1]/marcella_fx@hotmail.com/Universidade Federal de Itajubá Marcela Openheimer Pereira[2]/Universidade Federal de Itajubá Profa. Dra. Paloma Alinne Alves Rodrigues[3]/Universidade Federal de Itajubá Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes. Agência Financiadora: Núcleo de Estudos em Formação Docente, Tecnologias e Inclusão - NEFTI; Pró-reitoria de extensão - PROEX Resumo A legislação brasileira assegura que a educação é um direito de todos, dever do Estado e da família, a ser promovida e incentivada junto da sociedade (BRASIL, 1988). No entanto, sabe-se que por muito tempo, no contexto brasileiro, o acesso à educação foi negligenciado às pessoas com deficiência, visto que estas eram rejeitadas pela sociedade. No Brasil, a inclusão é assegurada por leis, que defendem a criação e execução de políticas públicas para a formação de professores para a educação inclusiva, na tentativa de atender à nova ordem, de ensinar a todos, sem distinção (ALMEIDA et al, 2007) e em todas as áreas do conhecimento. Desta forma, por meio de leis e documentos, como as Diretrizes Nacionais, a inclusão educacional efetiva passou a ser assegurada, através da disponibilização de salas de recursos multifuncionais, professores especializados, materiais didáticos adaptados, de modo a abranger todos os sujeitos com Necessidades Educacionais Especiais, aqui se destaca o Transtorno do Espectro Autista. Sabe-se que uma das formas de amenização das características mais acentuadas do autismo, no contexto educacional, consiste na utilização de estratégias pedagógicas diferentes, com o intuito de facilitar a aprendizagem do aluno, visto que alunos diagnosticados com TEA, comumente, apresentam dificuldade na compreensão de conteúdos abstratos, metáforas e analogias, as quais são muito empregadas no Ensino de Ciências, para explicação de conteúdos abstratos. Assim, utiliza-se o uso de Sequências Didáticas, como metodologia de ensino, com a finalidade de trabalhar com o aluno conteúdos de Ciências/Química, de forma adaptada e personalizada. Leal e Rôças (s/d) afirmam que o uso de sequências didáticas tem o objetivo de conduzir os alunos à uma reflexão e a um entendimento sobre o ensino proposto na sequência e visa que os conhecimentos adquiridos sejam agregados à vida dos mesmo e não apenas na aula ou na avaliação. No entanto, observa-se que poucos professores dos cursos de licenciatura abordam essa estratégia didática, assim como não proporcionam aos licenciandos a oportunidade da construção de um conhecimento sólido acerca da Educação Inclusiva, de forma que se torna necessário o investimento das universidades em disciplinas e/ou projetos de caráter prático relacionados à temática inclusiva. Deste modo, o presente trabalho tem como objetivo externar a importância do desenvolvimento de práticas pedagógicas diferenciadas para um Ensino de Ciências Inclusivo. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa, no contexto do projeto "Práticas Inclusivas no Ensino de Ciências", onde por meio do desenvolvimento de uma Sequência Didática denominada "Onde moram os elementos?" tornou-se possível possibilitar a um aluno com Síndrome de Asperger conhecimentos sobre o conteúdo de Química. Para tanto, os conteúdos foram abordados de forma lúdica, a fim de auxiliar no desenvolvimento cognitivo e minimizar suas defasagens. A sequência foi desenvolvida em quatro aulas, das quais uma foi avaliativa, como o aluno já havia a concepção prévia sobre o que eram os átomos (tema abordada em Sequência Didática anterior), foi ensinada ao longo desta como fazer a leitura correta de uma Tabela Periódica, compreendendo-se o que significa cada uma das informações nela contidas. Esta compreensão foi alcançada por meio do uso de Tabelas Periódicas Interativas (EducaLabs) e, principalmente, o uso da analogia entre as informações básicas dos elementos químicos e o elemento aluno, onde o nome do aluno referia-se ao nome do elemento, seu apelido ao símbolo químico e sua data de nascimento ao número atômico do elemento, além foi abordado também durante a sequência aplicações dos elementos químicos na vida, por meio do livro "Os Elementos". Devido ao fato do aluno possuir maior facilidade de expressão por meio da escrita, optou-se por uma avaliação escrita, com conteúdos da sequência didática anterior. Durante a avaliação o aluno foi avisado que ao fim ganharia uma recompensa e que caso precisasse, poderia contar com a ajuda da professora, no entanto, o mesmo não teve necessidade de ajuda em momento algum, de modo a demonstrar que os conhecimentos foram aprendidos de forma significativa. A partir da implementação das sequências didáticas como metodologia de ensino para pessoas com TEA, conclui-se que há a necessidade de aplicação de atividades diferenciadas, lúdicas e dinâmicas, para potencialização da aprendizagem dos alunos com deficiência, de modo a aprimorar suas aptidões, desenvolver suas habilidades e reduzir suas defasagens. Ressalta-se também a importância do ensino de Ciências mais complexas, como a Química, de maneira adaptada, a fim de que o estudante com NEE possa compreender o conteúdo de forma prática e visual, pois nota-se que a vontade do aluno de adquirir novos conhecimentos é grande, quando proporcionado um ensino diferenciado. Sobressai-se ainda a necessidade de um investimento mais significativo das universidades em disciplinas e projetos que possibilitem um contato mais estreito dos graduandos de licenciatura com a Educação inclusiva e das escolas na formação complementar de seus docentes, para que estes estejam aptos a trabalhar com os alunos público alvo da Educação Especial. Além disso, a pesquisa demonstrou a importância dos professores buscarem metodologias diferenciadas para o ensino de Ciências, a fim de potencializar a aprendizagem e atender às especificidades de todos os alunos. Palavras-chave: Educação Inclusiva, Sequência Didática, TEA Referências ALMEIDA, D. B. et al. Política educacional e formação docente na perspectiva da inclusão. Educação (UFSM), Santa Maria, v. 32, n.1, 2007. BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República. Casa Civil. Brasília, 5 out. 1988. Tit. VIII, Cap. III, Sec. I. Disponível em: . Acesso em: 03 de outubro de 2018. GRAY, Theodore. Os elementos: Uma exploração visual dos átomos conhecidos no Universo. São Paulo: Blucher, 2011. 240 p. LEAL C, A; RÔÇAS, G. Sequência Didática: Brincando em sala de aula: Uso de jogos cooperativos no ensino de ciências. Disponível em: . Acesso em 03 de outubro de 2018. "
    "modalidade" => null
    "area_tematica" => null
    "palavra_chave" => null
    "idioma" => null
    "arquivo" => ""
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:41"
    "updated_at" => "2020-08-11 17:19:20"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MARCELLA FERNANDES XAVIER"
    "autor_nome_curto" => "MARCELLA"
    "autor_email" => null
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => null
    "edicao_url" => "anais-vii-enalic"
    "edicao_nome" => "Anais VII ENALIC"
    "edicao_evento" => "VII Encontro Nacional das Licenciaturas"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/enalic/2018"
    "edicao_logo" => "5e49f810852b5_16022020231856.png"
    "edicao_capa" => "5e49f81084a9f_16022020231856.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-03 23:00:00"
    "publicacao_id" => 57
    "publicacao_nome" => "Revista ENALIC"
    "publicacao_codigo" => "2526-3234"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A IMPORTÂNCIA DO USO DE METODOLOGIAS DIFERENCIADAS PARA UM ENSINO DE CIÊNCIAS INCLUSIVO Marcella Fernandes Xavier[1]/marcella_fx@hotmail.com/Universidade Federal de Itajubá Marcela Openheimer Pereira[2]/Universidade Federal de Itajubá Profa. Dra. Paloma Alinne Alves Rodrigues[3]/Universidade Federal de Itajubá Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes. Agência Financiadora: Núcleo de Estudos em Formação Docente, Tecnologias e Inclusão - NEFTI; Pró-reitoria de extensão - PROEX Resumo A legislação brasileira assegura que a educação é um direito de todos, dever do Estado e da família, a ser promovida e incentivada junto da sociedade (BRASIL, 1988). No entanto, sabe-se que por muito tempo, no contexto brasileiro, o acesso à educação foi negligenciado às pessoas com deficiência, visto que estas eram rejeitadas pela sociedade. No Brasil, a inclusão é assegurada por leis, que defendem a criação e execução de políticas públicas para a formação de professores para a educação inclusiva, na tentativa de atender à nova ordem, de ensinar a todos, sem distinção (ALMEIDA et al, 2007) e em todas as áreas do conhecimento. Desta forma, por meio de leis e documentos, como as Diretrizes Nacionais, a inclusão educacional efetiva passou a ser assegurada, através da disponibilização de salas de recursos multifuncionais, professores especializados, materiais didáticos adaptados, de modo a abranger todos os sujeitos com Necessidades Educacionais Especiais, aqui se destaca o Transtorno do Espectro Autista. Sabe-se que uma das formas de amenização das características mais acentuadas do autismo, no contexto educacional, consiste na utilização de estratégias pedagógicas diferentes, com o intuito de facilitar a aprendizagem do aluno, visto que alunos diagnosticados com TEA, comumente, apresentam dificuldade na compreensão de conteúdos abstratos, metáforas e analogias, as quais são muito empregadas no Ensino de Ciências, para explicação de conteúdos abstratos. Assim, utiliza-se o uso de Sequências Didáticas, como metodologia de ensino, com a finalidade de trabalhar com o aluno conteúdos de Ciências/Química, de forma adaptada e personalizada. Leal e Rôças (s/d) afirmam que o uso de sequências didáticas tem o objetivo de conduzir os alunos à uma reflexão e a um entendimento sobre o ensino proposto na sequência e visa que os conhecimentos adquiridos sejam agregados à vida dos mesmo e não apenas na aula ou na avaliação. No entanto, observa-se que poucos professores dos cursos de licenciatura abordam essa estratégia didática, assim como não proporcionam aos licenciandos a oportunidade da construção de um conhecimento sólido acerca da Educação Inclusiva, de forma que se torna necessário o investimento das universidades em disciplinas e/ou projetos de caráter prático relacionados à temática inclusiva. Deste modo, o presente trabalho tem como objetivo externar a importância do desenvolvimento de práticas pedagógicas diferenciadas para um Ensino de Ciências Inclusivo. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa, no contexto do projeto "Práticas Inclusivas no Ensino de Ciências", onde por meio do desenvolvimento de uma Sequência Didática denominada "Onde moram os elementos?" tornou-se possível possibilitar a um aluno com Síndrome de Asperger conhecimentos sobre o conteúdo de Química. Para tanto, os conteúdos foram abordados de forma lúdica, a fim de auxiliar no desenvolvimento cognitivo e minimizar suas defasagens. A sequência foi desenvolvida em quatro aulas, das quais uma foi avaliativa, como o aluno já havia a concepção prévia sobre o que eram os átomos (tema abordada em Sequência Didática anterior), foi ensinada ao longo desta como fazer a leitura correta de uma Tabela Periódica, compreendendo-se o que significa cada uma das informações nela contidas. Esta compreensão foi alcançada por meio do uso de Tabelas Periódicas Interativas (EducaLabs) e, principalmente, o uso da analogia entre as informações básicas dos elementos químicos e o elemento aluno, onde o nome do aluno referia-se ao nome do elemento, seu apelido ao símbolo químico e sua data de nascimento ao número atômico do elemento, além foi abordado também durante a sequência aplicações dos elementos químicos na vida, por meio do livro "Os Elementos". Devido ao fato do aluno possuir maior facilidade de expressão por meio da escrita, optou-se por uma avaliação escrita, com conteúdos da sequência didática anterior. Durante a avaliação o aluno foi avisado que ao fim ganharia uma recompensa e que caso precisasse, poderia contar com a ajuda da professora, no entanto, o mesmo não teve necessidade de ajuda em momento algum, de modo a demonstrar que os conhecimentos foram aprendidos de forma significativa. A partir da implementação das sequências didáticas como metodologia de ensino para pessoas com TEA, conclui-se que há a necessidade de aplicação de atividades diferenciadas, lúdicas e dinâmicas, para potencialização da aprendizagem dos alunos com deficiência, de modo a aprimorar suas aptidões, desenvolver suas habilidades e reduzir suas defasagens. Ressalta-se também a importância do ensino de Ciências mais complexas, como a Química, de maneira adaptada, a fim de que o estudante com NEE possa compreender o conteúdo de forma prática e visual, pois nota-se que a vontade do aluno de adquirir novos conhecimentos é grande, quando proporcionado um ensino diferenciado. Sobressai-se ainda a necessidade de um investimento mais significativo das universidades em disciplinas e projetos que possibilitem um contato mais estreito dos graduandos de licenciatura com a Educação inclusiva e das escolas na formação complementar de seus docentes, para que estes estejam aptos a trabalhar com os alunos público alvo da Educação Especial. Além disso, a pesquisa demonstrou a importância dos professores buscarem metodologias diferenciadas para o ensino de Ciências, a fim de potencializar a aprendizagem e atender às especificidades de todos os alunos. Palavras-chave: Educação Inclusiva, Sequência Didática, TEA Referências ALMEIDA, D. B. et al. Política educacional e formação docente na perspectiva da inclusão. Educação (UFSM), Santa Maria, v. 32, n.1, 2007. BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República. Casa Civil. Brasília, 5 out. 1988. Tit. VIII, Cap. III, Sec. I. Disponível em: . Acesso em: 03 de outubro de 2018. GRAY, Theodore. Os elementos: Uma exploração visual dos átomos conhecidos no Universo. São Paulo: Blucher, 2011. 240 p. LEAL C, A; RÔÇAS, G. Sequência Didática: Brincando em sala de aula: Uso de jogos cooperativos no ensino de ciências. Disponível em: . Acesso em 03 de outubro de 2018.

Compartilhe:

Visualização do Artigo

Infelizmente, não conseguimos localizar o arquivo para download. Mas não se preocupe, nossa equipe já foi notificada do problema e já estamos trabalhando para a resolução! Tente novamente mais tarde!

Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.