Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

MODELO DIDÁTICO PARA O ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA COMO METODOLOGIA ALTERNATIVA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM.

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É o momento onde uma geração se dispõe de um vasto repertório para a informação, onde nada impede aos sujeitos de obtê-la e prever o futuro. Diante do exposto, materiais diversos podem servir para a confecção de instrumentos potencialmente capazes de aperfeiçoar e viabilizar, de forma mais eficaz, as aulas, tornando o processo de ensino e aprendizagem mais dinâmico, interativo e com resultados mais significativos. Considerando essas reflexões, motivado pelas curiosidades percebidas na prática docente, pelos problemas existentes no ensino tradicional da própria disciplina e suas consequências para a educação básica, este trabalho desenvolveu uma metodologia alternativa para o ensino de um conteúdo de química: Química Orgânica (classificação de cadeias carbônicas, nomenclaturas de hidrocarbonetos e montagem de fórmulas estruturais). Buscou-se apresentar uma forma inovadora de como aprender a química orgânica, produzindo um kit, com o uso de material imantado, motivando o interesse dos alunos na aprendizagem do conteúdo abordado. Segundo Malheiros (2012), o uso de materiais didáticos proporciona, no processo de ensino e aprendizagem, alguns benefícios como facilidade para fixar a aprendizagem, simplicidade na apresentação de dados, possibilidade de tornar os conteúdos mais concretos e estímulo à participação dos alunos. Essa proposta foi desenvolvida no Ensino básico do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), turma de Estradas 3º ano, constituída por 15 alunos, no município de Maceió. Nesse sentindo, o material de aprendizagem construído, buscou superar uma aprendizagem mecânica, através da mediação pedagógica, com o uso de experiências alternativas no ensino básico de química, de forma prazerosa e, sobretudo, significativa. Segundo Aquino (2007), o uso de metodologias alternativas possibilita envolver um maior número de alunos no processo de ensino e aprendizagem, pois há uma diversidade nas maneiras de aprender. A estratégia utilizada proporciona uma maior integração dos sujeitos alunos entre si, trabalhando a cooperação e troca de saberes e, sobretudo, a integração desses alunos com os conteúdos de química, trabalhado no Ensino médio, dando-lhes uma formação integral, relacionando o conhecimento científico ao prazer de apropriar-se desse conhecimento. Para Vygotsky (1996; 1998), o processo de ensino e aprendizagem é um trabalho global, não isolado, em que relações pautadas em colaborações ocorrem não só entre professor/alunos, como também alunos/alunos. Inicialmente, o percurso metodológico consistiu na apresentação aos alunos da proposta de criação de um kit que abordasse a temática da Química Orgânica. Após a discussão da proposta, a metodologia foi estruturada em cinco etapas: a primeira consistindo na pesquisa bibliográfica sobre os conteúdos envolvidos na temática abordada, utilizando-se, para isso, o livro adotado na turma. Segundo Mattar (1993), as pesquisas bibliográficas são formas rápidas e econômicas de aprofundar um problema embasado por trabalhos que já foram elaborados anteriormente. Dando prosseguimento, a segunda etapa consistiu na produção do kit pelos alunos, elaborado em material imantado, de baixo custo, apresentando os seguintes componentes: símbolos dos elementos químicos mais utilizados na química orgânica, ligações químicas, tipos de hidrocarbonetos e classificação de cadeias. A terceira etapa foi caracterizada pela aquisição de uma placa de ferro para utilização dos ímãs na sala. A quarta etapa consistiu na elaboração, pelo professor da turma, de uma atividade avaliativa constituída por 5 envelopes contendo, em cada um, 5 perguntas - tarefas, referentes aos assuntos estudados em sala. Nesta etapa, perguntas deveriam ser respondidas no intervalo de 10 minutos, cada uma, usando o kit. Para tanto, a turma foi dividida em 5 grupos no espaço de sala, cada um constituído por 3 alunos e representado por um líder, este responsável por retirar em cada rodada uma pergunta-tarefa de cada um dos envelopes, a ser respondida pelo grupo, totalizando, assim, 5 perguntas para cada grupo, cada uma valendo 2 pontos. As perguntas-tarefas se referiam a questionamentos acerca de montagem de: fórmula estrutural de hidrocarbonetos, classificação de cadeias fechadas e abertas quanto a à insaturação, ramificação, identificação de carbono quanto a hibridização e identificação de fórmula geral quanto ao tipo de hidrocarboneto. Nesta etapa, foi possível que o professor avaliasse o conhecimento dos (as) alunos (as) acerca da temática trabalhada, assim como o uso do kit nesse processo de ensino e aprendizagem. Os resultados obtidos nesta etapa, demonstraram que 60% dos grupos (3 equipes) obtiveram nota 8, o que equivale a 80% das respostas corretas; já 40% dos grupos (2 equipes) conseguiram responder corretamente 95% das perguntas, obtendo nota 9,5. A quinta e última etapa, consistiu na culminância do projeto, caracterizada por uma escuta atenciosa do depoimento de cada grupo sobre a proposta da dinâmica e eficiência no uso do kit. Nesta etapa, os alunos relataram que o uso do kit como ferramenta pedagógica, tornou a aula interativa, atrativa, eficiente por estimular a participação, além de por em prática os conhecimentos obtidos através da pesquisa bibliográfica e dos seus conhecimentos prévios. Dessa forma, os resultados deste trabalho e análise dos dados obtidos, quando comparados aos anteriores de uma avaliação escrita acerca dos mesmos conteúdos, apontam, portanto, uma evolução na aprendizagem dos alunos quanto à proposta de ensino para o conteúdo de química orgânica, averiguado por meio da observação das respostas dos alunos às perguntas-tarefas propostas, assim como dos depoimentos dos alunos, que demonstraram uma ótima aceitação no uso do kit. A metodologia empregada motivou, despertou interesse e competitividade entre os alunos, permitindo a socialização e troca de saberes, contribuindo de forma significativa para esse processo de aprendizagem. Dessa forma, acredita-se na possibilidade de reinvenções de práticas docentes que busquem novas perspectivas de aprendizagem que atendam às demandas atuais da sociedade e dos sujeitos alunos. Palavras-chave: Ensino-aprendizagem, Metodologia alternativa, Material didático, Química orgânica. Referências AQUINO, C. T. E. de. Como aprender: andragogia e as habilidades de aprendizagem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. FIALHO, N. N. Jogos no ensino de Química e Biologia. Curitiba: InterSaberes, 2013. FILHO, F. S. L; CUNHA, F. P.; CARVALHO, F. S.; SOARES, M. F. C. A importância do uso de recursos didáticos alternativos no ensino de química: Uma abordagem sobre novas metodologias. ENCICLOPÈDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol. 7, N.12; 2012. MALHEIROS, B. T. Didática Geral. LTC. Rio de Janeiro - RJ. 2012. MATTAR, F. N.- Pesquisa de marketing - metodologia, planejamento, execução e análise - São Paulo: Atlas, 1993. VYGOSTSKY, L. S. A formação social da mente. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1996. VYGOSTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1998"
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Como aprender: andragogia e as habilidades de aprendizagem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. FIALHO, N. N. Jogos no ensino de Química e Biologia. Curitiba: InterSaberes, 2013. FILHO, F. S. L; CUNHA, F. P.; CARVALHO, F. S.; SOARES, M. F. C. A importância do uso de recursos didáticos alternativos no ensino de química: Uma abordagem sobre novas metodologias. ENCICLOPÈDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol. 7, N.12; 2012. MALHEIROS, B. T. Didática Geral. LTC. Rio de Janeiro - RJ. 2012. MATTAR, F. N.- Pesquisa de marketing - metodologia, planejamento, execução e análise - São Paulo: Atlas, 1993. VYGOSTSKY, L. S. A formação social da mente. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1996. VYGOSTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1998"
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

Resumo Historicamente, o ensino de química nas escolas brasileiras foi norteado em concepções tradicionais da aprendizagem e não tem atendido ao objetivo de formação da cidadania. O tratamento dos conteúdos programáticos não tem sido adequado para propiciar aprendizagem significativa, pois, por muitas vezes, as aulas são desenvolvidas por meio de atividades nas quais há predominância de um verbalismo teórico/conceitual em que parece não haver relação entre o ambiente e o ser humano. Segundo Filho et al. (2012), somente quando o aluno vê significado no que está estudando é que ele consegue compreender e produzir saber. Contudo, muitas iniciativas têm contribuído para motivar alunos e professores. Fialho (2013) afirma que no século XXI a sociedade contemporânea exige mudanças, principalmente no âmbito educacional, e também um professor que se adapte a novos paradigmas e busque atualização e aprimoramento constantemente em sua prática docente. É o momento onde uma geração se dispõe de um vasto repertório para a informação, onde nada impede aos sujeitos de obtê-la e prever o futuro. Diante do exposto, materiais diversos podem servir para a confecção de instrumentos potencialmente capazes de aperfeiçoar e viabilizar, de forma mais eficaz, as aulas, tornando o processo de ensino e aprendizagem mais dinâmico, interativo e com resultados mais significativos. Considerando essas reflexões, motivado pelas curiosidades percebidas na prática docente, pelos problemas existentes no ensino tradicional da própria disciplina e suas consequências para a educação básica, este trabalho desenvolveu uma metodologia alternativa para o ensino de um conteúdo de química: Química Orgânica (classificação de cadeias carbônicas, nomenclaturas de hidrocarbonetos e montagem de fórmulas estruturais). Buscou-se apresentar uma forma inovadora de como aprender a química orgânica, produzindo um kit, com o uso de material imantado, motivando o interesse dos alunos na aprendizagem do conteúdo abordado. Segundo Malheiros (2012), o uso de materiais didáticos proporciona, no processo de ensino e aprendizagem, alguns benefícios como facilidade para fixar a aprendizagem, simplicidade na apresentação de dados, possibilidade de tornar os conteúdos mais concretos e estímulo à participação dos alunos. Essa proposta foi desenvolvida no Ensino básico do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), turma de Estradas 3º ano, constituída por 15 alunos, no município de Maceió. Nesse sentindo, o material de aprendizagem construído, buscou superar uma aprendizagem mecânica, através da mediação pedagógica, com o uso de experiências alternativas no ensino básico de química, de forma prazerosa e, sobretudo, significativa. Segundo Aquino (2007), o uso de metodologias alternativas possibilita envolver um maior número de alunos no processo de ensino e aprendizagem, pois há uma diversidade nas maneiras de aprender. A estratégia utilizada proporciona uma maior integração dos sujeitos alunos entre si, trabalhando a cooperação e troca de saberes e, sobretudo, a integração desses alunos com os conteúdos de química, trabalhado no Ensino médio, dando-lhes uma formação integral, relacionando o conhecimento científico ao prazer de apropriar-se desse conhecimento. Para Vygotsky (1996; 1998), o processo de ensino e aprendizagem é um trabalho global, não isolado, em que relações pautadas em colaborações ocorrem não só entre professor/alunos, como também alunos/alunos. Inicialmente, o percurso metodológico consistiu na apresentação aos alunos da proposta de criação de um kit que abordasse a temática da Química Orgânica. 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