Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

O PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA DE BIOLOGIA: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUE COLABORAM PARA O DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA

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Esse trabalho nasceu de uma reflexão, a partir da imersão pessoal e pesquisa teórica, quando buscou-se refletir como os professores de Biologia podem desenvolver um processo de ensino-aprendizagem onde a Biologia seja um instrumento de conexão entre o saber escolar e a prática cotidiana para uma sociedade melhor, mais saudável, politizada, com cidadão participativo. Entende-se a Biologia como o estudo da vida, mas seu ensino precisa ser contextualizado e significativo para promover uma sociedade com indivíduos autônomos e que tomem parte nas decisões (FERREIRA NETO, 2015). Diante do presente exposto, pergunta-se: O Programa Residência Pedagógica contribui para a formação de um professor que desenvolve a cidadania? O objetivo desse trabalho é analisar e avaliar se o Programa Residência Pedagógica colabora para a formação de um professor que colabora para o desenvolvimento da cidadania. Percebe-se, na vivência cotidiana, no chão da escola, o interesse dos professores e alunos por um processo de ensino-aprendizagem que traga inovações, no entanto não é fácil de materializar quando o foco são os resultados quantitativos. Mesmo assim, há muitas práticas que podem dialogar entre o quantitativo e o qualitativo, possibilitando, assim, o Ensino da Biologia e das Ciêncais da Natureza como formadores de sujeitos participativos das decisões na sociedade, na contramão de uma educação bancária (FREIRE, 2004). Kato e Kawasaki (2011) narram que durante oficinas realizadas em um curso de formação continuada de professores de Ciências da Natureza e Biologia, a questão da contextualização do ensino surgiu como um importante tema de investigação. Ressaltam que, apesar da importância atribuída pelos professores ao ensino contextualizado, não havia, entre eles, uma mesma compreensão, ou seja, não há um conceito único e coeso de contextualização. O ser humano é múltiplo, a educação por meio das disciplinas dificulta a compreensão em suas múltiplas dimensões (MORIN, 2011). Ideias que proporcionem o diálogo entre as disciplinas, que escapem dessas limitações por áreas podem oferecer uma visão holística de mundo e uma formação integral. Ao analisar documentos norteadores do sistema de ensino, Kato e Kawasaki (2011) indicam que se pode encontrar referências, implícitas ou explícitas, sobre a necessidade e importância da contextualização dos conteúdos escolares. O Ensino de Ciências da Natureza e Biologia possui um rico diálogo em sua área de atuação, pois também são relacionados às ciências humanas, tecnológicas, das linguagens e outras mais, pois o homem é um fenômeno biológico e cultural. Conforme Freire (2003), o professor, de Biologia ou de Ciências Natureza, não se limita apenas a ensinar biologia, o fenômeno vital não pode ser compreendido fora da trama histórico-social, cultural e política. A vida não é sentida da mesma forma em todas as dimensões na favela, no cortiço ou na zona nobre das grandes cidades. É preciso, antes de tudo, contextualizá-lo. Sendo assim, compreende-se que para exercer a cidadania, o sujeito precisa compreender o contexto social em que vive e valorizar o aprendizado que traz consigo. Essa pesquisa tem natureza qualitativa, seu corpus metodológico tem duas fontes principais: a primeira, bibliográfica, amparada em Lakatos e Marconi (1991), onde vários tipos de fontes publicadas compõe o referencial teórico e se constituem em parâmetro para análise da prática dos residentes do PRP; a segunda fonte é o registro das práticas dos residentes em um diário de campo para, dessa forma, analisar e avaliar o PRP. O locus escolhido para a pesquisa foi a Escola Municipal José Bonifácio de Sousa que oferece do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Está situada nas proximidades da Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici. A unidade escolar foi uma das selecionadas para o PRP e onde o signatário dessa pesquisa atua como professor-preceptor. Recebe nove residentes. Como resultados iniciais, observou-se que os residentes trazem um referencial teórico atualizado que proporciona a formação continuada dos professores em exercício. Os residentes, no momento inicial, realizaram um reconhecimento do campo de atuação, verificando o contexto social em que os alunos estão inseridos. Essa imersão proporciona a reflexão de como os conteúdos serão aboradados, estando em consonância com os documento norteadores e com a análise de Kato e Kawasaki (2011). Observaram não apenas as aulas de Ciências da Natureza, mas também de outras disciplinas no fito de proporcionar o diálogo entre elas. É preciso formas de diálogos que possam materializar pensamentos teóricos que já são propostos em documentos norteadores ou em instrumentos normativos. Conforme Morin (2011) é importante ter o pensamento complexo capaz de relacionar, contextualizar e religar diferentes saberes ou dimensões da vida. É necessário ter a mente aberta e ser receptivo às transformações de si e do mundo. Um engajamento político por parte do professor sensível aos contextos que se apresentam também forma cidadãos políticos que se questionam de como vivem. As inquietações apresentadas pelos residentes sobre o cotidiano escolar, demonstram o interesse em agir de forma a gerar mudanças ou provocar reflexões nos alunos. O planejamento de suas ações estão voltados para atividades que proporcionem o diálogo entre as disciplinas e a contextualização das mesmas, gerando, assim, alunos mais conscientes de seu papel como cidadãos. Em síntese, percebe-se, por meio desse trabalho, que a atuação dos residentes na Escola Municipal José Bonifácio de Sousa busca contextualizar o conteúdo com o cotidiano dos alunos valorizando o conhecimento prévio que cada um traz consigo, despertando os alunos para uma ação participativa em seu meio social. Dessa forma, torna os conteúdos significativos, passíveis de serem aplicados no cotidiano dentro e fora da escola. REFERÊNCIAS CAPES. Programa Redidência Pedagógica. Disponível em:. Acesso em: 10 set. 2018 FERREIRA NETO, José Olímpio. Biologia, o estudo da vida para vida. Portal da Educação. 2015. Disponível em: . Acesso em: 12 set. 2018. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2003. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 39ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. KATO, Danilo Seithi; KAWASAKI, Clarice Sumi. As concepções de contextualização do ensino em documentos curriculares oficiais e de professores de ciências. 2011. Disponível em: . Acesso em: 05 set. de 2018. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários para educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2011. "
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O ser humano é múltiplo, a educação por meio das disciplinas dificulta a compreensão em suas múltiplas dimensões (MORIN, 2011). Ideias que proporcionem o diálogo entre as disciplinas, que escapem dessas limitações por áreas podem oferecer uma visão holística de mundo e uma formação integral. Ao analisar documentos norteadores do sistema de ensino, Kato e Kawasaki (2011) indicam que se pode encontrar referências, implícitas ou explícitas, sobre a necessidade e importância da contextualização dos conteúdos escolares. O Ensino de Ciências da Natureza e Biologia possui um rico diálogo em sua área de atuação, pois também são relacionados às ciências humanas, tecnológicas, das linguagens e outras mais, pois o homem é um fenômeno biológico e cultural. Conforme Freire (2003), o professor, de Biologia ou de Ciências Natureza, não se limita apenas a ensinar biologia, o fenômeno vital não pode ser compreendido fora da trama histórico-social, cultural e política. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

RESUMO O Programa Residência Pedagógica (PRP) integra a Política Nacional de Formação de Professores, iniciativa do Ministério da Educação (MEC), por meio da CAPES, que tem o objetivo de valorizar e aperfeiçoar a formação de professores para a educação básica. É desenvolvido por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino. Os projetos vinculados ao PRP tem o intuito de promover a imersão dos estudantes universitários, denominados residentes, no contexto das escolas públicas a partir da segunda etapa de sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas. Dessa forma, fortalecem a relação teoria e prática, sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola básica, chamado de professor-preceptor, aumentando assim a convivência dos graduandos com a realidade do exercício da docência e a qualidade de sua formação. Esse trabalho nasceu de uma reflexão, a partir da imersão pessoal e pesquisa teórica, quando buscou-se refletir como os professores de Biologia podem desenvolver um processo de ensino-aprendizagem onde a Biologia seja um instrumento de conexão entre o saber escolar e a prática cotidiana para uma sociedade melhor, mais saudável, politizada, com cidadão participativo. Entende-se a Biologia como o estudo da vida, mas seu ensino precisa ser contextualizado e significativo para promover uma sociedade com indivíduos autônomos e que tomem parte nas decisões (FERREIRA NETO, 2015). Diante do presente exposto, pergunta-se: O Programa Residência Pedagógica contribui para a formação de um professor que desenvolve a cidadania? O objetivo desse trabalho é analisar e avaliar se o Programa Residência Pedagógica colabora para a formação de um professor que colabora para o desenvolvimento da cidadania. Percebe-se, na vivência cotidiana, no chão da escola, o interesse dos professores e alunos por um processo de ensino-aprendizagem que traga inovações, no entanto não é fácil de materializar quando o foco são os resultados quantitativos. Mesmo assim, há muitas práticas que podem dialogar entre o quantitativo e o qualitativo, possibilitando, assim, o Ensino da Biologia e das Ciêncais da Natureza como formadores de sujeitos participativos das decisões na sociedade, na contramão de uma educação bancária (FREIRE, 2004). Kato e Kawasaki (2011) narram que durante oficinas realizadas em um curso de formação continuada de professores de Ciências da Natureza e Biologia, a questão da contextualização do ensino surgiu como um importante tema de investigação. Ressaltam que, apesar da importância atribuída pelos professores ao ensino contextualizado, não havia, entre eles, uma mesma compreensão, ou seja, não há um conceito único e coeso de contextualização. O ser humano é múltiplo, a educação por meio das disciplinas dificulta a compreensão em suas múltiplas dimensões (MORIN, 2011). Ideias que proporcionem o diálogo entre as disciplinas, que escapem dessas limitações por áreas podem oferecer uma visão holística de mundo e uma formação integral. Ao analisar documentos norteadores do sistema de ensino, Kato e Kawasaki (2011) indicam que se pode encontrar referências, implícitas ou explícitas, sobre a necessidade e importância da contextualização dos conteúdos escolares. O Ensino de Ciências da Natureza e Biologia possui um rico diálogo em sua área de atuação, pois também são relacionados às ciências humanas, tecnológicas, das linguagens e outras mais, pois o homem é um fenômeno biológico e cultural. Conforme Freire (2003), o professor, de Biologia ou de Ciências Natureza, não se limita apenas a ensinar biologia, o fenômeno vital não pode ser compreendido fora da trama histórico-social, cultural e política. 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