PRÁTICA DE ENSINO COMO FORTALECIMENTO DA IDENTIDADE DOCENTE DOS ALUNOS DO CURSO DE GEOGRAFIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ UVA/CE
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Nosso objetivo é discutir o fortalecimento desta prática docente para a construção da identidade nos processos de formação inicial e continua que estão anunciando novos caminhos para a formação docente, tendo como um de seus aspectos fundamentais os saberes que configuram à docência. Entendemos que o trabalho docente é uma contribuição ao processo de humanização dos alunos historicamente situados, espera-se que a licenciatura possibilite desenvolver nos alunos conhecimentos e habilidades, atitudes e valores que lhes fomentem permanentemente irem construindo seus saberes fazeres docentes a partir das necessidades e desafios que o ensino como prática social lhes coloca no cotidiano, num processo contínuo de construção de suas identidades. A identidade não é um dado imutável. Nem externo, que possa ser adquirido. Mas é um processo de construção do sujeito historicamente situado (Pimenta, 2012). 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A qual objetiva em sua ementa despertar nos alunos uma aproximação com seu futuro ambiente de trabalho, por meio de conhecimentos teóricos e práticos a partir da prática de ensino e com o contato com os professores que já estão atuando nas escolas, assim possibilitar a troca de saberes. Nessa disciplina eles desenvolvem estudos das realidades escolares e dos sistemas de ensino por meio de observações, entrevistas, coleta de dados. Constatamos que os alunos e ex-alunos esperam dessa disciplina compreender meios para desenvolver a prática pedagógica e adquirir conhecimentos de didática, pois já têm conhecimento do que é ser professor e determinaram que os saberes curriculares, pedagógicos e experienciais são fundamentais para sua prática pedagógica, construindo assim a identidade docente. 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Segundo Pimenta (2012) o curso de formação inicial poderá contribuir não apenas colocando à disposição dos acadêmicos as pesquisas sobre a atividade docente escolar configurando como princípio cognitivo de compreensão da realidade, mas procurando desenvolver com eles pesquisas da realidade escolar como princípio formativo na docência. Ao serem arguidos sobre o que eles acrescentariam no currículo do curso de Geografia, afirmaram que são necessárias mais disciplinas de prática de ensino porque esses saberes têm sido trabalhados como blocos distintos e desarticulados, assim sugeriram que haja e que houvesse articulação com estágios supervisionados. 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