NESTE TRABALHO, OBJETIVAMOS PROBLEMATIZAR A METAFORIZAÇÃO DOS SENTIDOS DAS PALAVRAS UTILIZADAS PARA NOMEAÇÃO DO ENSINO ESCOLAR, EM TEMPOS DE PANDEMIA, POR MEIO DOS ENUNCIADOS CONTIDOS NA MATERIALIDADE DISCURSIVA EM NOTÍCIAS DE JORNAIS E DOCUMENTOS OFICIAIS QUE CIRCULARAM, NA MÍDIA, DURANTE O PERÍODO DE SUSPENSÃO DAS AULAS PRESENCIAIS. NOSSA PESQUISA FUNDAMENTA-SE NO CAMPO TEÓRICO-ANALÍTICO DA ANÁLISE DE DISCURSO DE MATRIZ FRANCESA, PARTINDO DAS TEORIZAÇÕES DE MICHEL PÊCHEUX E DE OUTROS AUTORES PASSÍVEIS DE DIÁLOGO COM ESSAS TEORIAS. BUSCAMOS COMPREENDER A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES FORMULAÇÕES REFERENTES AO ENSINO ESCOLAR, TAIS COMO REMOTO, A EAD E AS AULAS ON-LINE, ANALISANDO COMO ELAS SE INSEREM NA MEMÓRIA DISCURSIVA, MODIFICANDO E DESLOCANDO-SE NAS MATERIALIDADES QUE CIRCULAM EM MEIO AO ACONTECIMENTO DISCURSIVO, PANDEMIA. EM NOSSO GESTO DE INTERPRETAÇÃO, VAMOS DESCREVER E INTERPRETAR A MATERIALIDADE SELECIONADA, OBSERVANDO A METAFORIZAÇÃO COMO CONSTITUTIVA DO FUNCIONAMENTO DA DISCURSIVIDADE, CONSIDERANDO QUE A METÁFORA É O PONTO DE ARTICULAÇÃO ENTRE O EQUÍVOCO E O NON-SENS. AS ANÁLISES MOSTRAM QUE OCORREM OS DESLIZAMENTOS DE SENTIDO QUANTO ENSINO ESCOLAR PROVOCADAS PELA PANDEMIA, QUE PROPICIOU UM DESLIZAMENTO NA FORMA COMO O ENSINO ESCOLAR É SIGNIFICADO. O ESPAÇO ESCOLAR NÃO É MAIS O MESMO, AS METODOLOGIAS DE ENSINO TAMBÉM NÃO SÃO, POIS A SALA DE AULA MIGROU PARA A CASA DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS.