A educomunicação amplia o repertório das linguagens de comunicação e suas tecnologias com o propósito de fortalecer as identidades com o protagonismo na autoria/coautoria e conecta a escola a uma pedagogia freiriana, que respeita o valor da pluralidade dos atores na educação. É com uma gestão da comunicação nos processos educativos que os atores vivenciam o potencial educomunicativo em sua atuação pedagógica. Diante desse contexto, é que trazemos esse resumo com o objetivo de compreender nas sistematizações das propostas, os processos de ensino e extensão envolvendo a educomunicação nos tempos-espaços da formação inicial de professores da Universidade Federal de Santa Maria-RS (UFSM), tendo em vista as diversas exigências formativas estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas em 2015/2019. Como aporte teórico temos SOARES (2011) que traz a educomunicação como um campo de mediações a partir da gestão da comunicação e do processo, dentro também dessa perspectiva sociocultural temos o Freire (2011) com uma abordagem voltada para a interface entre a comunicação e a educação e Nóvoa (2017) com os desafios para a formação de professores em contextos emergentes. Com abordagem qualitativa do tipo documental, a partir de princípios da análise de conteúdo de Bardin (2016) com o mote a análise nos currículos dos cursos de licenciatura da UFSM. Como resultados parciais, os cursos formam o docente em atenção às diretrizes e sinalizam para os espaços de atuação profissional. Percebemos um foco no ensino de conteúdos em busca do resultado e pouco do processo, uma repetição de práticas para turmas homogêneas, uma busca constante por inovação que segue sem reflexo na educação, o que indica a necessidade de diálogo com propostas curriculares mais efetivas para abarcar a dimensão da educomunicação na formação de professores.