Este trabalho busca apresentar o contexto da implementação da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em paralelo a criação do Novo Ensino Médio, a luz dos pressupostos teóricos da política de currículo da educação básica pública. A pesquisa aqui proposta caracteriza-se como qualitativa, uma vez que as respostas aos questionamentos da investigação se dão a partir dos dados apurados pelas próprias situações estudadas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, uma vez que nos debruçaremos sobre as produções de teóricos da área de currículo, e que versem sobre o contexto da promulgação da nova base e da proposta no Novo Ensino Médio. Para a realização deste trabalho, foi levantado um referencial teórico com autores como Marsiglia et al. (2017); Gontijo (2016); Lima (2022); Moreno (2016) entre outros que versam sobre a BNCC e o Novo Ensino Médio e que serviram como base para as discussões propostas. Os principais resultados apontam que a nova base iniciou sua implementação debaixo de muitas críticas, principalmente no seu processo de formulação aquém do diálogo, sua formação centrada da profissionalização e currículo inflado de competências e habilidades que mais estimula a formação técnica do que a social, crítica e humanística. A flexibilização presente na maior parte da base não se mostrou eficaz com o Novo Ensino Médio, uma vez que limitações de recursos humanos, estrutura física e investimento tem limitado as ofertas de itinerários formativos aos alunos