Introdução: O termo deepfake refere-se à criação ou edição de conteúdo audiovisual falso, por meio da aplicação de algoritmos de inteligência artificial, para simular de forma realista situações que não ocorreram originalmente. A proliferação dos deepfakes apresenta um desafio considerável no campo da cibersegurança, sobretudo para a parcela idosa da população. A crescente digitalização da sociedade expõe as pessoas idosas a riscos substanciais devido à sua menor familiaridade com as tecnologias digitais e sua predisposição à confiança, tornando-os alvos propensos a fraudes online. Este estudo tem como objetivo analisar o impacto dos deepfakes na cibersegurança das pessoas idosas, identificando as ameaças específicas e propondo estratégias para mitigar esses riscos. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa da literatura sobre deepfakes, cibersegurança e envelhecimento digital. Resultados: Observamos que a população idosa são alvos vulneráveis de golpes de phishing baseados em deepfakes, resultando em perdas financeiras e invasões de privacidade. Além disso, a literatura demonstra uma lacuna no conhecimento das pessoas idosas sobre deepfakes e táticas de engenharia social, bem como sua tendência a confiar em informações online sem verificação. A conscientização emerge como uma ferramenta-chave na mitigação dos riscos de deepfakes. Iniciativas educativas direcionadas são essenciais para capacitá-los a identificar conteúdo falso e adotar comportamentos de segurança online. Considerações: A interseção entre deepfakes e cibersegurança exige ação imediata e coordenada. O estudo destaca a necessidade de estratégias educativas e tecnológicas para fortalecer a resiliência, a autonomia e a autoeficácia da população idosa na era digital, assegurando sua proteção e bem-estar em um ambiente tecnológico em constante evolução.