A prostituição é vista por grande parte da sociedade, com algo ilegal e contra os padrões estabelecidos pela mesma. Mas na antiguidade, principalmente na Grécia, elas tinham seu papel bem definido, eram vistas como semideusas, ocupando um papel de destaque. O trabalho dos profissionais do sexo deve ser entendido como uma prática laboral, marcado por significados sociais, históricos e culturais construídos sobre influências do momento e do meio onde é praticado. Estes profissionais agem sob o imaginário do homem e de mulheres por meio da oferta de prazeres e práticas sexuais diferenciadas, especiais e incomuns. Com o advento dos métodos contraceptivos, a liberdade sexual, o feminismo dentre outros temas que circundam a sexualidade, e assuntos que envolvam o sexo têm se tornado cada vez mais debatido. A Associação de Prostitutas do Amazonas -(APAM)funciona a aproximadamente 3 (três) anos em Manaus. A associação foi iniciada por meio de uma convocação de uma rede interestadual nacional das profissionais que teve como porta voz à associação de prostitutas do Pará. Segundo o projeto de lei nº 129 / 2008, a associação nasceu com a finalidade “de promover Educação, saúde, direitos humanos, assistência social e voluntariado, bem como participar de fóruns e instâncias de controle sociais relativos aos mesmos”. Criada sem fins lucrativos, para promover atividades de prevenção das DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais, mobilizando os profissionais do sexo e mulheres na luta pela defesa dos direitos humanos em qualquer tempo e lugar. Contribuindo na qualidade de vida e educação dos que dela participem.