O projeto de iniciação a docência/residência pedagógica abriu grandes oportunidades aos residentes incorporando no currículo experiências nunca vistas durante o processo de graduação, situações que não seriam compreendidas durante os estágios obrigatórios da licenciatura, interação direta com professores, alunos e funcionários de escolas públicas, dar oportunidade para implementação de novas técnicas de ensino adquiridas na universidade são o primeiro foco durante o processo, para auxiliar na melhoria do aprendizado dos alunos da rede pública, entretanto, ao assumir este posto, surge um peso nas mentes dos próprios residentes que aos serem incorporados a essa nova realidade se sentem na obrigação de atuar em altíssimo nível, surgindo assim uma cobrança pessoal além das obrigações e responsabilidades já existentes. Ser um professor que agrada todos os alunos e colegas de trabalho, que consegue elaborar as melhores atividades e conteúdos, são alguns dos medos que se tornam recorrentes na mente dos residentes. Tais pontos devem ser o principal objetivo de qualquer professor, mas o peso de não conseguir alcançar essas metas de imediato pode acabar gerando questões: o que fazer? Como ser um professor melhor? De que forma a "ansiedade" de se tornar um professor pode impactar o processo de iniciação a docência e quais estratégias podem ser adotadas para superar tais dificuldades. O artigo visa analisar as experiências do autor durante o período inicial da residência, utilizando entrevistas para compreender quais medidas foram adotadas para a superar as adversidades presentes no dia a dia, relatar as relações pessoais com os outros residentes, professores, alunos e funcionários, medidas que auxiliaram no desempenho do autor.