Este trabalho trata-se de uma reflexão sobre a presença de pessoas homossexuais na escola e de como o espaço escolar possibilita ou não expressões para esses estudantes. Trata-se de uma abordagem teórica e de observações gerais realizadas nos meus Estágios Supervisionados de Formação de Professores - no curso de Ciências Sociais. Sigo na linha de pensamento de Paulo Freire - de uma educação pautada na dialogação - buscando analisar a possibilidade que o intervalo, entre as aulas, propicia para socialização e contato maior com a diversidade cultural, sexual e étnica, produzindo tensões e alteridades, fazendo, assim, com que a escola seja um ambiente de pluralidades e que, como tal, pode ser utilizada de forma conceitual para uma reflexão ética acerca da diferença e do respeito. Este artigo trabalha a noção de homossexualidades, observando como essas realidades sexuais/afetivas são vivenciadas no espaço escolar. Questiona se existem, para pessoas homossexuais, possibilidades de afirmarem-se nesse espaço, por outro lado, atenta se há uma relegação ao silêncio, bem como, as violências simbólicas que sofrem pelas ações preconceituosas em geral. Ver, a partir disso, como estudantes homossexuais podem desenvolver inventividades para movimentarem-se na escola e driblarem as adversidades, em ações de afirmações e resistências.