MEA MAXIMA CULPA: DEVOÇÃO DO EU, DEVASSIDÃO DE EROS
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Estudos filosóficos, sociológicos, antropológicos e, mormente, psicanalíticos têm contribuído, de maneira decisiva, para dissipar a névoa da ignorância que ainda paira sobre o mundo, engessando concepções arcaicas sobre o gênero, o sexo e a sexualidade, as quais carreiam e estimulam atos de violência contra aqueles que, nas palavras do escritor e dramaturgo Oscar Wilde, conclamam o amor que não ousa dizer seu nome. Se, no medievo, a barbárie monástica dizimou milhares de mulheres inocentes, aniquiladas em fogueiras, sob a acusação de cooperarem com o demônio, na hodiernidade, a recorrência às artes de satã, como força propulsora do desejo homossexual, continua a servir de “argumento” para macular, corromper e neutralizar a atração e o afeto entre iguais. Os inquisidores transformaram-se em cidadãos homofóbicos que, diferentemente daqueles, desprezam, muitas vezes, os rituais de tortura (já que não almejam a confissão de suas vítimas) e privilegiam a cerimônia de mutilação e extermínio. Reativam, em prol de suas crenças, discursos oriundos da sexologia do século XIX, responsável por descingir o homossexual de sua sanidade, avaliando-o a partir dos signos da degeneração, da inversão e da perversão. Esta pesquisa, numa interface entre Cinema e Psicanálise, pretende examinar o texto fílmico Save-me, do diretor Robert Cary, com vistas a compreender e explicar, a partir dos percursos passionais de determinadas personagens, os matizes do desejo homossexual face às pressões familiares e, consequentemente, em meio à repressão de uma instituição religiosa que visa transformar jovens gays em héteros. 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