O artigo reflete sobre o Plano de Concessão de Parques Municipais da cidade de São Paulo, com foco no caso do Parque Ibirapuera. O trabalho baseou-se na coleta de matérias jornalísticas e documentos oficiais apresentados pela Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP). O artigo apresenta o desenvolvimento do plano, desde sua concepção até a assinatura do contrato do primeiro lote de parque municipais concessionados firmado entre a PMSP e a empresa Urbia para a gestão de seis parques municipais. Aborda também o processo de elaboração do Plano Diretor do Parque Ibirapuera e faz uma analisa de seus termos. Por se tratar de um modelo de gestão que vem crescendo no país, o estudo da experiência paulistana se faz relevante, já que tem servido de referência para outras cidades e estados. A avaliação da atuação da iniciativa privada na gestão dos parques urbanos deve ser aprofundada para que se possa chegar em dados qualitativos que possibilitem uma leitura crítica do novo modelo de gestão. Dessa forma, possíveis conflitos de interesse presentes em novos contratos podem ser retificados, possibilitando maior controle e fiscalização da presença da iniciativa privada em locais de interesse público, como os parques urbanos nas cidades brasileiras.