Pessoas com alguma deficiência não define uma pessoa, assim como a cor da pele ou a orientação sexual não o fazem. Ela é caracterizada por limitações nas habilidades cognitivas e adaptativas, impactando áreas como comunicação, aprendizado e independência. Essas pessoas precisam ter direitos, oportunidades e serem respeitados como qualquer um. A inclusão é um meio de promover a igualdade de oportunidades, pois esses cidadãos podem aprender, crescer e contribuir para a Sociedade quando fornecidas as ferramentas e o ambiente certos por enriquecer a experiência de todos, fomentando a empatia, a aceitação e a valorização das diferenças. Este trabalho tem por objetivo apresentar o tratamento adequado que as pessoas com algum tipo de deficiência devem receber para que expressões pejorativas e de exclusão não sejam mencionadas. A metodologia adotada aplicou moldes de uma pesquisa quanti-qualitativa com aplicação de um formulário online aplicado com alunos dos cursos de licenciatura e de bacharelado em Ciências Biológicas da UEPB campus João Pessoa após assistirem a uma palestra ofertada pelo projeto extensionista intitulado ‘CampusVin - campus V inclusivo: novas perspectivas. Verificou-se que aproximadamente 80% dos participantes afirmaram ter receio e/ou dúvida de como tratar uma pessoa com deficiência como também presenciaram algum bullying envolvendo essas pessoas e, após a palestra afirmaram a importância da mesma como sendo “muito crucial, pois, agora aprendi como tratar às pessoas com deficiência de forma assertiva e adequada” e “por conta dos tabus relacionados ao tratamento para pessoas com deficiência desenvolvi o hábito de usar termos inadequados para se referir a elas, a palestra me auxiliou nesse sentido”. Como bem ressaltou um aluno entrevistado que “Somente vocês sabem o verdadeiro sentimento e dificuldade de quem tem deficiência, seja ela qual for. Portanto, superem as adversidades, o preconceito e a falta de autoconfiança, vocês são tão capazes quanto qualquer um”.