O Programa Residência Pedagógica (PRP) visa integrar estudantes de graduação ao ambiente das escolas públicas, com o intuito de proporcionar experiências de prática pedagógica e fomentar a conexão entre teoria e prática, visando aprimorar a qualidade da formação inicial. O objetivo deste relato de experiência é apresentar a importância da inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas aulas de Educação Física (EF) a partir das vivências como residentes do PRP. TEA ou comumente chamado de “autismo” é uma condição comportamental na qual a pessoa apresenta prejuízo e alterações básicas no comportamento, comunicação, convívio social e na cognição. A educação é garantida como um direito fundamental para as pessoas com deficiência, possibilitando um sistema educacional inclusivo em todos os estágios e momentos da vida, com o propósito de permitir que desenvolvam ao máximo seus talentos e habilidades física, sensórias, intelectuais e sociais. Para a inclusão destes alunos nas aulas foram usadas quatro estratégias a seguir: a) adaptação de materiais; b) adaptação das aulas práticas; c) estabelecimento de rotinas e d) apoio dos colegas de turmas para incentivar os mesmos a realizarem as atividades. Embora a inclusão tenha ocorrido conforme o planejado em todas às aulas e não tenha havido nenhuma exclusão, isso não significa que tenha sido uma tarefa fácil pois cada aluno possui suas próprias características e seu grau específico de necessidade. Neste sentido, tudo deve ser pensado e estabelecido levando em consideração a individualidade de cada aluno(a).