Muitas discussões no campo do ensino de Ciências revelam possibilidades para o processo de ensino e aprendizagem, isso porque é perceptível um certo grau de dificuldade para a aprendizagem dos conteúdos. Uma das estratégias de ensino que podem colaborar para uma aprendizagem significativa é a experimentação, visto que a mesma pode contribuir para despertar o interesse dos estudantes para o mundo científico. Diante do exposto, o presente trabalho objetiva apresentar um estado do conhecimento sobre o ensino de Ciências por investigação/experimentação na intenção de apresentar um recorte sobre como essa perspectiva de ensino está posta no cenário nacional. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa caracterizada como um Estado do Conhecimento em periódicos nacionais na área de Educação e de Ensino compreendendo um período de 10 anos (2009 a 2019). Vale dizer que esse trabalho é um recorte de um Trabalho de Conclusão de Curso em andamento, o que justifica o período de tempo mencionado. Foram avaliados 87 materiais entre artigos, teses e dissertações, na qual percebeu-se que grande parte dos trabalhos enfatizam a necessidade de utilizar aulas experimentais, pois é visto como um meio de aproximar o alunado das produções científicas, porém, também foi bastante debatido as dificuldades de implementar essa metodologia tanto no que se refere aos materiais necessários quanto à formação continuada dos professores. Outro ponto destacado foi a necessidade de desenvolver esse tipo de abordagem com materiais simples, com situações do cotidiano a fim de proporcionar um saber crítico e a reflexão aos educandos, de maneira, que os alunos desenvolvam a capacidade de questionar, e assim, seja produzida uma cultura de aprendizagem. Portanto, pode-se dizer que todos os trabalhos analisados e discutidos tinham em sua essência a importância e a necessidade de se abordar essa temática tanto teoricamente quanto de forma prática.