O modelo de prática do ensino de Língua Portuguesa, atualmente, vem sendo objeto de estudo de vários pesquisadores, especialmente nos campos da linguística e da pedagogia. Esses estudos apresentam um olhar crítico ao atual modelo de ensino, que têm priorizado a transmissão de normas gramaticais, sem levar o aluno a entender realmente a função de cada mecanismo e a conhecer a sua própria língua. Partindo disso, este artigo objetiva apresentar uma proposta que possa contribuir com o ensino produtivo de Língua Portuguesa, a partir do uso dos gêneros textuais nas aulas, sendo uma sugestão para os docentes se utilizarem na prática pedagógica escolar. Para isso, a discussão reúne conceitos de Koch (2009), Schneuwly & Dolz (1999), Travaglia (2009). Ao ter contato com os diversos tipos de gêneros textuais na sala de aula, o aluno compreenderá a funcionalidade e a pluralidade de sua língua, que ultrapassa as barreiras de estruturas fixas e normativas e, então, poderá se adaptar e utilizar-se da língua nos diversos contextos e situações comunicativas.