Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

MICROPLÁSTICOS EM UMA COMUNIDADE DE PEIXES DE RIACHOS COSTEIROS DA MATA ATLÂNTICA

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Embora a contaminação plástica esteja amplamente documentada na fauna aquática oceânica e em grandes rios, há carência de informações sobre organismos de riachos. Diante desse cenário, objetivamos comparar a abundância e composição das partículas antropogênicas (PAs) ingeridas por peixes em um riacho costeiro da Mata Atlântica. A comunidade de peixes foi amostrada em um riacho de águas pretas da planície costeira de Itanhaém, SP. O trato gastrointestinal (TGI) e brânquias foram digeridos, filtrados e analisados em estereomicroscópio. Avaliamos a dimensão, o formato, a coloração, e a abundância de PAs de 23 espécies. Foram encontradas PAs em 18 espécies. Dos 295 indivíduos analisados, 124 continham PAs no TGI e brânquias. Comparando os órgãos, a abundância média de PAs nas brânquias (0,43 ± 0,88) foi significativamente maior do que nos TGIs (0,30 ± 0,76) (W = 46836, p = 0,031). A maior ocorrência de PAs nas brânquias pode ser explicada pela exposição contínua e direta desse órgão com a água. Apenas Atlantirivulus santensis (n=5), Hoplosternum littorale (1), Oligosarcus hepsetus (3), Pimelodella transitoria (1) e Synbranchus marmoratus (2) não continham PAs, enquanto as maiores abundâncias foram registradas em Rhamdia quelen (n=14; 2,3 itens.ind?1) e Hyphessobrycon bifasciatus (n=20; 1,8 itens.ind?1). As PAs variaram de 0,1 a 9 mm e o formato e coloração predominantes foram as fibras azuis, representando 70,8% das PAs encontradas. Considerando a grande distância do ponto amostral de centros urbanos, esses materiais particulados podem ter como principais fontes de entrada no ecossistema aquático o esgotamento e descarte de resíduos irregulares, tráfego rodoviário e dispersão atmosférica. Este é o primeiro estudo a analisar PAs em peixes de riachos de restinga da Mata Atlântica. Algumas espécies parecem ser mais suscetíveis do que outras à ingestão de PAs, ressaltando a necessidade de mais estudos sobre os efeitos desses materiais para os ecossistemas aquáticos costeiros.

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