Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

ANÁLISE PRELIMINAR DA ABUNDÂNCIA DE ATLANTIRIVULUS SANTENSIS (KÖHLER, 1906) EM AMBIENTES TEMPORÁRIOS DA MATA ATLÂNTICA

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Atlantirivulus santensis, Rivulidae, habita ambientes temporários, como poças e valas. Na Mata Atlântica, 40% dos peixes pequenos de água doce ameaçados são dessa família, devido à perda de habitat pela urbanização e mudanças climáticas, tornando essenciais estudos sobre a abundância e fatores ambientais e biológicos que influenciam sua presença nesses ambientes. Os exemplares de A. santensis foram amostrados entre janeiro e julho de 2024 (CEUA – IB/CLP no 15/2023 e SISBIO 90241-1), na sub-bacia do Rio Preto, em Itanhaém-SP. Foram coletados 37 ambientes temporários, sendo 19 poças e 18 valas. Para verificar as diferenças na abundância entre poças e valas, foi aplicado o teste de Mann-Whitney. Modelos Lineares Generalizados foram utilizados para avaliar a influência do volume de água e da distância do riacho mais próximo na abundância. Foram amostrados 246 indivíduos, sendo 114 em poças e 132 em valas. Não houve diferença significativa na abundância entre os locais (w=158,5; p= 0,71), mas o valor somado de abundância em ambos os ambientes foi maior nos meses de janeiro e fevereiro. Nas valas, o aumento do volume resultou em menor abundância da espécie (z=4,897; p=0,001), enquanto nas poças essa relação não foi significativa (z= 1,093; p=0,275). A abundância nas valas também diminuiu conforme a distância do riacho mais próximo aumentou (z=-3,32; p=0,001), diferindo das poças (z = 1,558; p = 0,119). A ausência de influência das variáveis nas poças condiz com a história evolutiva e a complexidade dos processos ecológicos e biogeográficos dessa espécie, na qual a distância do riacho e o volume das poças não aparentam interferir em sua dispersão. Nas valas, o aumento do volume pode intensificar o risco de predação devido à presença de peixes maiores, anfíbios e serpentes. Ademais, a distância do riacho, aliada à ausência de vegetação alagável na estrada, parece restringir a dispersão desses organismos.

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