Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

PEIXES RECIFAIS HERBÍVOROS COMO DISPERSORES DE SIMBIONTES DE CORAIS

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Ambientes recifais são importantes ecológica e economicamente, pois fornecem uma série de serviços ecossistêmicos para populações humanas costeiras. Apesar disso, eles vêm sofrendo diversos impactos, como o aumento da temperatura da água, que promove eventos de branqueamento de corais cada vez mais intensos. Manter os recifes saudáveis e equilibrados exige garantir o funcionamento de processos ecológicos fundamentais, dentre os quais destaca-se a herbivoria. Para avaliar as funções desempenhadas por peixes herbívoros no Recife de Fora, Bahia, acessamos a distribuição das espécies (censo visual subaquático, 20x2m), sua pressão alimentar sobre o substrato (15min vídeo-plots) e seu potencial como dispersores de dinoflagelados simbiontes de corais – simbiodiniáceos – (3-5 indivíduos coletados das espécies: Acanthurus chirurgus, Acanthurus coeruleus, Acanthurus bahianus, Sparisoma axillare, Stegastes fuscus). Amostras congeladas de 3 partes do trato digestório desses indivíduos serão usadas para posterior caracterização da dieta e microbioma. Da porção final do intestino, 20-400g de fezes foram fixados em formalina 10% e corados com azul-de-Tripan 0,16% para quantificação e qualificação (células vivas/mortas) de simbiodiniáceos. Stegastes spp. representaram a maior densidade de herbívoros, enquanto S. trispinosus e A. coeruleus tiveram as maiores biomassas. Encontramos simbiodiniáceos nas fezes de todas as espécies, exceto A. chirurgus, mas células íntegras foram vistas apenas em S. fuscus (~4.900céls/mg), A. coeruleus (~1.200céls/mg) e S. axillare (~400céls/mg). Apesar de seu hábito territorialista, S. fuscus parece ser importante como dispersora de simbiodiniáceos, assim como A. coeruleus, que tem maior área de vida. Aparentemente, a presença de células íntegras de simbiodiniáceos nas fezes está relacionada ao mecanismo de digestão química e não-mecânica. Análises futuras caracterizarão os hábitos alimentares dessas espécies e esclarecerão seu papel na dispersão de outros microrganismos importantes para a saúde dos corais. Essas informações são essenciais para compreender melhor a importância desses peixes e avaliar a saúde e o funcionamento dos recifes.

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