Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

OCORÊNCIA DE MICROPLÁSTICOS NA DIETA DE PEIXES NUM GRADIENTE DE USO ANTRÓPICO DO RIO AMAPARI (SERRA DO NAVIO, AMAPÁ, BRASIL)

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Microplásticos já são considerados poluentes do ar e trabalhos recentes destacaram o papel da atmosfera no transporte de microplásticos para locais remotos. Apesar disso, não podemos descartar a interferência de atividades antrópicas no aumento desse poluente no ambiente. Estudos globais mostram que eles prejudicam organismos aquáticos, afetando suas populações e os ecossistemas. Este trabalho visa testar se o consumo de microplásticos por peixes aumenta de acordo com o nível de ocupação antrópica de três diferentes áreas no rio Amapari. As coletas foram realizadas em fevereiro de 2024 em três pontos ao longo do rio Amapari, sendo Serra do Navio uma área com uma utilização intensa do rio para fins de transporte, alimentação, lazer etc., Sete Ilhas uma pequena comunidade com uso reduzido do rio e a base Jupará na entrada do PARNA Montanhas do Tumucumaque que possui normas para funcionários e visitantes em relação ao uso e preservação do meio ambiente. Os peixes foram coletados com malhadeiras e anzóis, pesados, medidos e dissecados em campo para a individualização de suas brânquias, estômagos e intestinos que foram fixadas em formalina 10% para análise em laboratório. Em laboratório as amostras foram submetidas a uma digestão química por KOH e a solução resultante analisada em microscópio estereoscópio. Foi coletado um total de 173 espécimes de peixes de 33 diferentes espécies. Constatou-se a presença de microplásticos em peixes dos três pontos de coleta, 95% dos peixes de Serra do Navio estavam contaminados, 63% em Sete Ilhas e 66% na área do PARNA Tumucumaque. A presença de microplásticos na dieta dos peixes na área com maior ocupação humana foi muito maior que nas áreas mais remotas, o que pode indicar que apesar da globalização desse poluente as atividades antrópicas mais intensas podem, de fato, estar aumentando a exposição dos peixes aos microplásticos.

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