Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

REVISÃO TAXONÔMICA DAS ESPÉCIES CONTINENTAIS DE PELLONA VALENCIENNES, 1847 (CLUPEIFORMES: PRISTIGASTERIDAE)

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

A ordem Clupeiformes é composta por 84 gêneros e 415 espécies de peixes conhecidos como sardinhas e manjubas. Em conjunto, Clupeiformes representa o principal recurso econômico explorado na pesca em escala global. Essa situação também ocorre na América do Sul, onde espécies continentais do gênero Pellona Valenciennes 1847, que atingem até 60 cm de CP, constituem importante fonte de subsistência de populações ribeirinhas. Evidências oriundas de estudos recentes e da literatura cinzenta indicam que as duas espécies continentais reconhecidas do gênero, P. flavipinnis e P. castelnaeana, na verdade tratam-se de complexos taxonômicos. Neste estudo, buscamos elucidar essa questão, através da análise de exemplares depositados nas principais coleções científicas do País. Até o momento, foram analisados 164 espécimes provenientes das bacias Amazônica (135), Tocantins Araguaia (13), Paraná (7) e Parnaíba (2), além de sete (7) espécimes de procedência desconhecida da bacia Amazônica. Dados merísticos e morfométricos estão sendo analisados principalmente através de Análises de Componentes Principais (PCA). Também estão sendo consideradas características de anatomia externa e de complexos esqueléticos relevantes, como arcos branquiais e ossos pré-dorsais. Resultados preliminares indicam que Pellona castelnaeana, como atualmente reconhecida, é uma espécie válida diagnosticada por um conjunto claramente distinto de características anatômicas, incluindo dentes desenvolvidos no pré-maxilar, mancha conspícua no lobo inferior da nadadeira caudal, e entre 11-14 rastros no ramo inferior e 8-10 rastros no ramo superior do primeiro arco branquial. Pellona flavipinnis, por sua vez, é um complexo de espécies, com P. flavipinnis “sensu stricto” restrita às bacias dos rios Paraná, Prata e Uruguai, em função da sua localidade-tipo. Os resultados até o momento, entretanto, não permitem definir quantas espécies distintas estão imersas em P. flavipinnis fora desta bacia. Análises moleculares serão tentativamente conduzidas, a fim de esclarecer com o maior conjunto possível de dados as questões taxonômicas que permeiam o grupo.

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