Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

SUSCEPTIBILIDADE DE PEIXES NEOTROPICAIS AO BAROTRAUMA INDUZIDO POR DESCOMPRESSÃO

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Variações rápidas de pressão têm mostrado efeitos detrimentais em peixes, por causarem diferentes tipos de lesões, denominadas barotraumas. Peixes em contato com estruturas de usinas hidrelétricas, como turbinas e vertedouros, podem ser expostos às tais variações rápidas de pressão, o que provoca mudanças no volume e solubilidade de gases no corpo dos peixes, gerando lesões ou até a morte. O objetivo deste trabalho foi analisar a suscetibilidade ao barotrauma e sobrevivência de Astyanax bimaculatus e Astyanax lacustris. Com uma câmara Hipo-Hiperbárica, 15 peixes de cada espécie foram aclimatados à diferentes pressões (A. lacustris: 2,5; 1,5; 0,5; 0,0 bar; e A. bimaculatus: 3,0, 2,5; 1,5; 0,5; 0,0 bar) e descomprimidos rapidamente (~1,5s). Após a descompressão, cinco peixes foram imediatamente autopsiados, enquanto dez foram mantidos em tanques e monitorados por 120 h, para análise de sobrevivência. Ambas as espécies se mostraram susceptíveis ao barotrauma, com ocorrência de hemorragias e embolias nos olhos, brânquias, coração e escamas. Em A. bimaculatus, a presença de hemorragias nos olhos, brânquias, escamas e coração ocorreram independente das pressões de aclimatação, ao passo que as embolias nos olhos e brânquias foram significativamente maiores nas descompressões em 3,0 bar. Por outro lado, tanto as hemorragias (coração e brânquia) e embolias (olhos e escamas) foram estatisticamente mais prevalentes nos indivíduos de A. lacustris aclimatados nas 2,5 e 1,5 bar. De modo geral, A. lacustris apresentou mais hemorragias e embolias nas escamas, enquanto A. bimaculatus, mais embolias no coração. A taxa de sobrevivência de A. bimaculatus foi consideravelmente maior que A. lacustris, onde (100%) dos indivíduos sobreviveram ao final das 120 h, enquanto apenas (1,67%) dos A. lacustris sobreviveram. As diferenças de sobrevivência sugerem que A. bimaculatus pode ter maior capacidade de recuperação, possivelmente devido à absorção de êmbolos e hemorragias, embora mais estudos sejam necessários para entender suas respostas fisiológicas.

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