Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

HISTÓRIA NATURAL DE GEOPHAGUS DIAMANTINENSIS (ACTINOPTERYGII - CICHLIFORMES) ESPÉCIE ENDÊMICA DO ALTO RIO PARAGUAÇU, CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Os rios da Chapada Diamantina, alto Paraguaçu, foram objeto de ampla exploração de diamantes até 1996, quando o garimpo mecanizado foi interrompido. No presente, a retirada excessiva de água, a ocupação irregular e o turismo desordenado constituem as principais ameaças aos rios locais. Geophagus diamantinensis Mattos, Costa & Santos, 2015 é uma espécie da família Cichlidae, endêmica da região. Apresentamos os primeiros estudos relacionados a sua dieta e aspectos reprodutivos, no rio São José, impactado pela mineração, e em alguns tributários mais conservados. A análise do conteúdo estomacal de 147 indivíduos revelou que a espécie é invertívora e alimenta-se principalmente de recursos autóctones. As dietas variaram significativamente de acordo com o local de amostragem e classe de tamanho, mas não apresentaram variações referentes às diferentes estações do ciclo hidrológico, e a largura do nicho não apresentou diferenças espaciais ou temporais. Ao contrário de outras espécies do grupo, G. diamantinensis apresenta um estômago bastante definido e consome pouco sedimento, sugerindo seletividade. O coeficiente intestinal médio é de 0,97, e a correlação entre o comprimento do corpo e do intestino foi positiva. A atividade alimentar foi elevada e o fator de condição não apresentou diferenças temporais e/ou espaciais significativas. Observações subaquáticas revelaram agregações em pequenos grupos, sem defesa territorial aparente. Alguns indivíduos isolados com pigmentação escura nas nadadeiras dorsal e peitoral mostraram um comportamento agressivo relacionado ao cuidado parental. A dissecação posterior mostrou se tratarem de machos e fêmeas maduros ou recém-desovados/espermiados. Embora a relação gonadossomática média mais elevada tenha sido registrada na estação chuvosa, a percentagem de indivíduos reprodutivos nunca foi inferior a 70% nos diferentes locais e períodos hidrológicos. G. diamantinensis parece tolerar as alterações causadas pela antiga extração de diamantes no leito e margens do rio, o que poderia explicar sua ampla distribuição e abundância na Chapada Diamantina.

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