Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

INCLUIR O QUEER E QUEERIZAR A INCLUSÃO: A SEXUALIDADE NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O presente texto é o recorte de uma pesquisa de mestrado em que foi desenvolvida uma análise fílmica da série Atypical e teve como objetivo refletir sobre a sexualidade de um sujeito neurodiverso e quais regimes de verdade regulam essa experiência na sociedade contemporânea. A sexualidade das pessoas autistas, assim como de outros grupos neurodivergentes, é frequentemente invisibilizada e estigmatizada, sendo tratada sob um viés patologizante que desconsidera suas particularidades e complexidades. Para compreender essa dinâmica, a pesquisa articula os Estudos de Gênero, os Estudos sobre Deficiência e a Neurodiversidade, demonstrando como esses campos teóricos possibilitam uma leitura interseccional sobre os processos de marginalização e normatização dos corpos e das experiências afetivas. O estudo evidencia que as relações afetivas são resultado de um processo de aprendizagem social que, muitas vezes, impõe normas rígidas sobre como os sujeitos devem sentir, se expressar e interagir. Essa normatização favorece um modelo hegemônico de relacionamento e sexualidade, marginalizando aqueles que fogem a esses padrões, como pessoas autistas e outras com deficiências, frequentemente vistas como abjetas e desprovidas de desejo ou autonomia. A narrativa de Atypical ilustra esse cenário ao retratar os desafios enfrentados pelo protagonista para compreender e vivenciar sua própria afetividade dentro de uma sociedade neurotípica. A pesquisa, portanto, tem como objetivo despatologizar as singularidades, questionando a medicalização das diferenças e propondo novas formas de compreender as relações sociais. Ao desafiar as normativas capacitistas e heteronormativas, busca-se ampliar as possibilidades de existência e convivência, garantindo que sujeitos neurodivergentes tenham seu direito à diferença respeitado e possam construir experiências afetivas que não sejam limitadas por um modelo excludente e normalizador.

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