Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A INTUIÇÃO NÃO SUSTENTA A PROFISSÃO: DISCUSSÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) GT 01 - Formação de Professores
"2025-12-02" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 125515
    "edicao_id" => 438
    "trabalho_id" => 1532
    "inscrito_id" => 2870
    "titulo" => "A INTUIÇÃO NÃO SUSTENTA A PROFISSÃO: DISCUSSÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE"
    "resumo" => "O processo de construção de uma identidade profissional como professor no Brasil iniciou-se ainda no período colonial, sendo permeada por violências impostas por meio da dimensão de catequização. Os estudos sobre desenvolvimento humano, como por exemplo, sobre infância, são recentes quando pensamos na formação de professores remontando ao século XX, com teóricos como Jean Piaget, Lev Vygotsky e Henri Wallon. Pensar que a exigência de um curso de ensino superior para assumir a função de professor é datada do ano de 1996, com a então Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), é entender o quão recente são as discussões sobre a necessidade de uma formação embasada em aspectos técnicos. O presente artigo traz como objetivo geral discutir acerca dos impactos que a prática do professor da Educação Básica culturalmente mantida enquanto “intuição” pode trazer ao contexto de ensino-aprendizagem. Como forma de atingir o objetivo de pesquisa, utilizou-se o relato de experiência do contexto de atuação da autora como Psicóloga Escolar, ao serem observados os atravessamentos dessas práticas, bem como uma revisão de literatura acerca do contexto nacional de formação de professores. Os resultados apontam para as lacunas presentes na prática docente, principalmente no que se refere à compreensão de que, para ser professor, não basta “gostar” do ambiente escolar. Ser professor é exercer uma profissão, a qual requer habilidades que precisam ser aprendidas e refinadas. O fato de se perpetuar uma cultura do “amor pela profissão” também contribui para a precarização do trabalho docente, evidenciando assim espaço propício para adoecimento dessa classe trabalhadora. Conclui-se que há uma intensa necessidade de ampliar as discussões sobre esse tema, visando cada vez mais o embasamento técnico-científico do fazer docente. Somando-se a isso, é fundamental cuidar dessa formação desde as matrizes dos cursos de graduação, até as formações continuadas nas instituições escolares."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 01 - Formação de Professores"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV214_ID2870_TB1532_30102025175157.pdf"
    "created_at" => "2025-12-02 14:51:22"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "KAREN STEFANNY CRISOSTOMO RAMOS"
    "autor_nome_curto" => "KAREN"
    "autor_email" => "karencrisostomo19@gmail.com"
    "autor_ies" => "OUTRA / MINHA INSTITUIÇÃO NÃO ESTÁ NA LISTA"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png"
    "data_publicacao" => "2025-12-02"
    "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 125515
    "edicao_id" => 438
    "trabalho_id" => 1532
    "inscrito_id" => 2870
    "titulo" => "A INTUIÇÃO NÃO SUSTENTA A PROFISSÃO: DISCUSSÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE"
    "resumo" => "O processo de construção de uma identidade profissional como professor no Brasil iniciou-se ainda no período colonial, sendo permeada por violências impostas por meio da dimensão de catequização. Os estudos sobre desenvolvimento humano, como por exemplo, sobre infância, são recentes quando pensamos na formação de professores remontando ao século XX, com teóricos como Jean Piaget, Lev Vygotsky e Henri Wallon. Pensar que a exigência de um curso de ensino superior para assumir a função de professor é datada do ano de 1996, com a então Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), é entender o quão recente são as discussões sobre a necessidade de uma formação embasada em aspectos técnicos. O presente artigo traz como objetivo geral discutir acerca dos impactos que a prática do professor da Educação Básica culturalmente mantida enquanto “intuição” pode trazer ao contexto de ensino-aprendizagem. Como forma de atingir o objetivo de pesquisa, utilizou-se o relato de experiência do contexto de atuação da autora como Psicóloga Escolar, ao serem observados os atravessamentos dessas práticas, bem como uma revisão de literatura acerca do contexto nacional de formação de professores. Os resultados apontam para as lacunas presentes na prática docente, principalmente no que se refere à compreensão de que, para ser professor, não basta “gostar” do ambiente escolar. Ser professor é exercer uma profissão, a qual requer habilidades que precisam ser aprendidas e refinadas. O fato de se perpetuar uma cultura do “amor pela profissão” também contribui para a precarização do trabalho docente, evidenciando assim espaço propício para adoecimento dessa classe trabalhadora. Conclui-se que há uma intensa necessidade de ampliar as discussões sobre esse tema, visando cada vez mais o embasamento técnico-científico do fazer docente. Somando-se a isso, é fundamental cuidar dessa formação desde as matrizes dos cursos de graduação, até as formações continuadas nas instituições escolares."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 01 - Formação de Professores"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV214_ID2870_TB1532_30102025175157.pdf"
    "created_at" => "2025-12-02 14:51:22"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "KAREN STEFANNY CRISOSTOMO RAMOS"
    "autor_nome_curto" => "KAREN"
    "autor_email" => "karencrisostomo19@gmail.com"
    "autor_ies" => "OUTRA / MINHA INSTITUIÇÃO NÃO ESTÁ NA LISTA"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png"
    "data_publicacao" => "2025-12-02"
    "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O processo de construção de uma identidade profissional como professor no Brasil iniciou-se ainda no período colonial, sendo permeada por violências impostas por meio da dimensão de catequização. Os estudos sobre desenvolvimento humano, como por exemplo, sobre infância, são recentes quando pensamos na formação de professores remontando ao século XX, com teóricos como Jean Piaget, Lev Vygotsky e Henri Wallon. Pensar que a exigência de um curso de ensino superior para assumir a função de professor é datada do ano de 1996, com a então Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), é entender o quão recente são as discussões sobre a necessidade de uma formação embasada em aspectos técnicos. O presente artigo traz como objetivo geral discutir acerca dos impactos que a prática do professor da Educação Básica culturalmente mantida enquanto “intuição” pode trazer ao contexto de ensino-aprendizagem. Como forma de atingir o objetivo de pesquisa, utilizou-se o relato de experiência do contexto de atuação da autora como Psicóloga Escolar, ao serem observados os atravessamentos dessas práticas, bem como uma revisão de literatura acerca do contexto nacional de formação de professores. Os resultados apontam para as lacunas presentes na prática docente, principalmente no que se refere à compreensão de que, para ser professor, não basta “gostar” do ambiente escolar. Ser professor é exercer uma profissão, a qual requer habilidades que precisam ser aprendidas e refinadas. O fato de se perpetuar uma cultura do “amor pela profissão” também contribui para a precarização do trabalho docente, evidenciando assim espaço propício para adoecimento dessa classe trabalhadora. Conclui-se que há uma intensa necessidade de ampliar as discussões sobre esse tema, visando cada vez mais o embasamento técnico-científico do fazer docente. Somando-se a isso, é fundamental cuidar dessa formação desde as matrizes dos cursos de graduação, até as formações continuadas nas instituições escolares.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.