Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA E TRABALHO DOCENTE: ENTRE A REGULAÇÃO E A RESISTÊNCIA

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a avaliação educacional e problematizar as interferências que o atual modelo de avaliação em larga escala exerce sobre o trabalho docente. De natureza qualitativa, a pesquisa fundamenta-se em uma revisão bibliográfica, buscando compreender as implicações dessa forma de avaliação na prática pedagógica, especialmente no contexto das políticas neoliberais que orientam a educação contemporânea. Para discutir essa problemática, recorremos a autores como Arroyo (2014), que destaca a necessidade de reconhecer que os espaços escolares do século XXI são ocupados por “Outros Sujeitos”, exigindo, portanto, a prática de “Outras Pedagogias”. Essa perspectiva ressalta que as transformações sociais e educacionais demandam abordagens pedagógicas que contemplem a diversidade e promovam processos educativos mais democráticos. No entanto, como alerta Arroyo (2019), o cenário educacional brasileiro enfrenta graves ameaças, nas quais a educação pública e a própria vida dos sujeitos envolvidos nesse processo encontram-se em risco. Sob o comando ideológico do neoliberalismo, a escola é submetida a um conjunto de demandas voltadas ao bom desempenho nas avaliações externas, priorizando a competitividade e a mensuração de resultados. Como consequência, o processo educativo distancia-se de uma perspectiva emancipadora, legitimando práticas excludentes que desconsideram as múltiplas dimensões do ensino e da aprendizagem. Nesse sentido, Luckesi (2011) defende a necessidade de um trabalho pedagógico que compreenda a avaliação como um ato processual e formativo, fundamentado no acolhimento e na construção do conhecimento. Para ele, a avaliação deve ser um “ato amoroso”, promovendo uma docência sensível às necessidades dos estudantes e comprometida com seu desenvolvimento integral. A defesa de uma avaliação mais humanizada, conforme argumentam Arroyo (2014; 2019) e Luckesi (2011), aponta para a necessidade de práticas educativas que considerem a diversidade dos sujeitos e promovam uma aprendizagem significativa e acolhedora, se fazendo importante a ampliação de metodologias avaliativas inclusivas e críticas.

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