AS TESES CHEGAM PRIMEIRO AOS CORPOS
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Um corpo-tese em criação é afortunado por essas e outras infinitas possibilidades de atravessamento. Corpos-tese tocam e são tocados não apenas por ideias, mas por outros corpos, culturas, diversidades, vidas-educação (CAMPOS, 2024). A escrita fica com pequena parcela da experiência, que precisa ser organizada em argumentos lógicos e coerentes, de forma a compactuar com os aprisionamentos do racionalismo moderno, que tanto se esmerou para desconsiderar os corpos. No último ano desta caminhada, o encontro com os biografemas (BARTHES, 1971) foi decisivo e abriu portas para liberdade, criatividade e outros acasos desejados como metodologia de pesquisa. (Corpos-) Tese torna-se filha, numa gestação mais demorada do que a de outras crias. Mais tarde, ela também aprende a dar à luz. Tese dá à luz a corpos em ambientes educacionais, arriscando-se por epistemologias artísticas como modo de fazer ciência. Encurralada pelo convencionalismo, ela tenta se reinventar, mas não escapará do julgamento. Este momento único, a defesa de Tese, desaparece nas escrituras. O ritual é efêmero, como uma dança (SILVESTRE, 2025). Os movimentos e palavras atirados ao ar, ao espaço, ao tempo, tinham propósito e intenção, porém, do que foi vivido, geralmente resta um veredicto por escrito, com aquelas diversas restrições – sem rosto, sem memória, sem movimento – bem diferentes da vida-educação, essa mutante e surpreendente condição humana. Tese se entrega, contudo segue a dança. Cheia de Corpo, Tese compreende que fazer ciência é começar por se reconhecer pesquisadora de si mesma." 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