Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

ETNOMATEMÁTICAS CONFRONTADAS EM SITUAÇÕES CONSCIENTIZADAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORAS(ES) DE MATEMÁTICA

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

A formação do sujeito perpassa o ambiente escolar em vários momentos, e deste, concepções ideológicas influenciam diretamente suas perspectivas, bem como subsidiam sua capacidade de resistência à opressão capitalista que instrumentaliza a educação como um meio de polarização do paradigma dominante, nesse sentido, anseia-se por espaços que possibilitem que a signitividade da existência humana seja pauta. Formações de professoras(es) anseiam por revigorar tais princípios, de possbilitar a partilha e construção de outros sentidos para as aulas de matemática. A complexidade docente e discente seja o principal motivador para a construção de estratégias pedagógicas e a etnomatemática transita nesse caminho, por considerar que os processos de ensino e aprendizagem precisam estruturar-se nos saberes e fazeres atrelados à sobrevivência e transcendência humana. Sendo assim, o presente trabalho refere-se à imersão teórica realizada em uma pesquisa de Doutorado em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal de Goiás – PPGECM/UFG, visando a construção de uma proposta referente à formação continuada de professores da Educação Básica que lecionam Matemática no município de Itaberaí-Goiás. A formação continuada projetada como Projeto de Extensão estará vinculada a investigar os sentidos que surgem não somente pelos interlocutores, mas para os professores dialogadores se propondom a problematizarem e a criarem sequências didáticas que envolvam investigações etnomatemáticas. Nesse sentido, objetiva-se explicitar o quê uma formação continuada de professores estruturada nos princípios de etnomatemática problematizaria não somente ao corpus do que se entende por formação continuada de professores, mas da contextualização dentro do ambiente escolar, que por vezes, erroneamente é denominada por etnomatemática. Até o presente momento, a estrutura teórica tem encontrado percursos nos estudos de Ubiratan D’Ambrosio (1990; 2002; 2008), com a etnomatemática e com Imbernón (2001; 2010) com a formação de professoras(es), problematizando o quão a prática profissional docente é condicionada pelo meio, pelas políticas educacionais e ideológicas.

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