O DIAGNÓSTICO DE DEFICIÊNCIA COMO DISPOSITIVO SOCIAL E SEU PAPEL NAS AÇÕES DA GESTÃO ESCOLAR
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Para tanto, questiona-se: como os diagnósticos de deficiência refletem nas ações dos gestores e no ambiente coletivo escolar? A fim de responder a esta pergunta, temos como objetivo geral: Investigar os modos como os diagnósticos de deficiência, como dispositivos sociais, incidem sobre o fazer da equipe gestora escolar. Como objetivos específicos espera-se: a) compreender a significação que os gestores fazem dos alunos com diagnósticos b) analisar e discutir a relevância das informações diagnósticas e seu uso para organização do atendimento escolar c) identificar quais os maiores desafios para a equipe gestora diante do crescimento acelerado dos diagnósticos de deficiência. O estudo, de natureza qualitativa, fundamenta-se na teoria histórico-cultural, que compreende o homem como sujeito de um contexto social, histórico e cultural, que se constitui a partir de suas relações com o outro. Foram realizadas entrevistas dialógicas com quatro gestores de diferentes escolas da rede municipal de uma cidade do interior do estado de São Paulo. As entrevistas foram realizadas individualmente, de modo presencial, audiogravadas e transcritas. Ancorados nos princípios metodológicos da referida teoria, as análises explicativas permitem, para além de descrever os acontecimentos, compreendê-los em profundidade, em suas múltiplas determinações. Resultados iniciais indicam que os diagnósticos influenciam fortemente o processo de constituição do aluno no ambiente escolar. Também nota-se que gestores acreditam na importância de um trabalho colaborativo sobre as ações inclusivas, no qual a figura do gestor tem papel central, valorizando o acolhimento, o direcionamento de ações e o diálogo coletivo no que se refere à Educação Inclusiva." 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