Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

O PENSAMENTO CULTIVADO E TORNADO VISÍVEL NA EDUCAÇÃO: O QUE PODEMOS APRENDER COM A EXPERIÊNCIA DO PROJETO ZERO DE HARVARD?

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Na década de 2000, um grupo de pesquisadores do Projeto Zero da Faculdade de Educação de Harvard divulgou, pela primeira vez, na página do projeto na Internet, as rotinas de pensamento visível: exercícios simples que tem como principal objetivo tornar os processos de pensamento dos estudantes visíveis durante as aulas para que estes possam aprimorá-los. De acordo com Ritchhart, Church e Morrison, que em 2011 publicaram uma prestigiosa obra compilando algumas das rotinas de pensamento visível de maior destaque segundo seus autores, essas ferramentas pedagógicas são importantes porque, além de ajudarem os estudantes a mobilizar diferentes movimentos de pensamento nas aulas, colaboram com o desenvolvimento das suas disposições de pensamento, ou seja, ajudam a desenvolver as suas habilidades, a sua inclinação (ou motivação para pensar) e a sua sensibilidade para reconhecer situações nas quais determinado movimento de pensamento é adequado. Durante a pesquisa que realizei junto ao Programa de Pós graduação da Faculdade de Educação da USP, analisei essas ferramentas pedagógicas à luz dos preceitos na neuroeducação, empreendendo crítica ao caráter determinista de algumas considerações feitas por seus autores para justificar a sua importância a partir das reflexões de Maurice Tardif, de Bernard Charlot e de Francis Wolff. Conclui que as rotinas de pensamento visível, com efeito, oportunizam mais tempo para os estudantes abordarem os conhecimentos na escola e os ajudam a ampliar seu repertório de movimentos de pensamento, contudo, avalio também que não se pode afirmar que a motivação para pensar e a sensibilidade para reconhecer situações nas quais determinado tipo de pensamento pode ser usado seja um dos resultados que se possa obter com essa prática, haja vista a heterogeneidade dos estudantes e dos condicionantes da ação educativa.

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