Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A LINGUAGEM NÃO-BINÁRIA E OS EMBATES LINGUÍSTICOS NO BRASIL

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

A linguagem não-binária (LNB) tem sido alvo de intensos debates no Brasil, especialmente diante das tentativas de proibição de seu uso em escolas e textos institucionais. Essas iniciativas se inserem em um movimento mais amplo de apagamento da população não binária, parte da comunidade LGBTQIAPN+, cujas identidades e expressões de gênero são frequentemente marginalizadas. Este estudo parte da Análise Crítica do Discurso (Fairclough, 2001) e dos estudos de gênero de Butler (2024) para examinar como a Linguística no Brasil compreende e responde às manifestações da LNB. A LNB, também chamada de linguagem neutra, integra a linguagem inclusiva de gênero, um modelo discursivo amplamente debatido por linguistas como Malcolm Coulthard (1991) e Norman Fairclough (2001 [1992]). Além disso, trabalhos recentes, como os de Lau (2019), Borba (2015) e Santos Filho (2015), abordam a temática e contribuem para o embasamento teórico da pesquisa. Assim, buscaremos compreender de que maneira a Linguística absorve esse fenômeno, observando as posições assumidas pelos linguistas no debate público e acadêmico. Questionando se há um alinhamento dessas perspectivas com discursos excludentes ou se há um reconhecimento da LNB como uma prática linguística legítima. A partir do conceito de gênero como fantasmático (Butler, 2024), também se investiga como discursos linguísticos reproduzem ou enfrentam o pânico moral em torno das transformações na língua portuguesa. Ao analisarmos as tensões que permeiam a LNB, este estudo pretende contribuir para o debate acadêmico sobre direitos linguísticos e identitários, oferecendo reflexões sobre o papel da Linguística na construção e manutenção de identidades dissidentes. Dessa forma, esta pesquisa não apenas descreve e analisa as práticas discursivas da LNB, mas também propõe um olhar crítico sobre as estruturas de poder que regulam e contestam o uso da linguagem inclusiva no Brasil.

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