CORREDORES E PAISAGENS: O CAP-UERJ COMO PAISAGEM DE LICENCIATURA
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Enquanto campo de estágio obrigatório para todas as licenciaturas, o Instituto é central para a formação de professores da Universidade, onde são desenvolvidas atividades pedagógicas diversas com foco no magistério. Nesse sentido, o Instituto constrói uma série de significados e sentidos que envolvem a práxis docente e comunica valores vinculados ao habitus e a ethos docente. O conceito de paisagens de licenciatura, desenvolvido por Freitas (2016) e Straforini e Freitas (2017, 2019), permite problematizar o Instituto de Aplicação como espaçotempo privilegiado dentro da formação docente que participa diretamente na construção de sentidos discursivos sobre a licenciatura. Um espaçotempo privilegiado pois se trata de um contexto em que são negociadas, com intensidades variadas, as dimensões que envolvem a construção de identidades docentes durante a graduação em Geografia em um ambiente universitário destacadamente caracterizado pela cultura bacharelesca. Nessas paisagens são elaboradas perspectivas da epistemologia da prática profissional docente (Tardif, 2000, 2014) que mediam alguns dos saberes docentes que são mobilizados na vida profissional, ou seja, no fazer docente cotidiano. ). Essa epistemologia, em particular, remete aos estudos dos conjuntos dos saberes “utilizados realmente pelos profissionais em seus espaços de trabalho cotidiano para desempenhar todas as suas tarefas” (Tardif, 2000, p. 13), que na prática se traduz em toda mediação que constrói a compreensão do saber e do fazer docente na Educação Básica." 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