Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

AFETIVIDADE E RESISTÊNCIA: O LUGAR DAS EMOÇÕES NA DESCOLONIZAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Este estudo propõe uma análise sobre a afetividade enquanto dimensão essencial de resistência frente às práticas educativas de caráter mecanicista na educação infantil. As emoções ainda são frequentemente negligenciadas no contexto educacional, apesar de exercerem um papel fundamental na formação integral da criança. Reconhecê-las e valorizá-las contribui para a construção de práticas pedagógicas mais humanas e descolonizadoras. A pesquisa parte do reconhecimento de que ainda predominam, nas instituições de Educação Infantil, modelos pedagógicos padronizados e reprodução de currículos engessados. Tais práticas desconsideram as individualidades das crianças, reduzindo os métodos educativos a atos mecanizados e pouco sensíveis às reais necessidades da infância. O estudo tem como objetivo analisar de que forma a afetividade pode se constituir como elemento de resistência ao ensino despersonalizado na educação infantil. Para isso, utiliza-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, com base em autores como Vygotsky (2003), Wallon (1995), Kramer (2006), Santos (2007) e Ariès (1981), articulada a um estudo de caso e a uma análise qualitativa de práticas pedagógicas observadas em instituições de Educação Infantil no médio sertão Alagoano. Os resultados mostram que a afetividade se manifesta nas práticas de ensino através da escuta ativa, do acolhimento e da valorização das experiências das crianças. Por outro lado, as abordagens mecanicistas costumam causar desmotivação, insegurança e enfraquecimento dos laços sociais. Foram encontrados exemplos de práticas afetivas que desafiam o modelo técnico, como rodas de conversa, brincadeiras simbólicas e projetos que consideram os interesses do grupo. Contudo, também surgiram contradições e desafios, como a dificuldade em deixar de lado a lógica do controle e da produtividade. Pode-se concluir que a afetividade, ao ser vista como um elemento fundamental na prática pedagógica, ajuda a criar uma educação mais humana, sensível e crítica, tornando-se um caminho valioso para desenvolver práticas que sejam descolonizadoras e emancipadoras na infância.

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