EDUCAÇÃO DO CAMPO E EMANCIPAÇÃO SOCIAL: UM ENFRENTAMENTO À ORDEM NEOLIBERAL
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A análise parte da crítica à lógica capitalista de produção e sua expressão nas políticas públicas educacionais, discutindo como o campo tem sido historicamente marginalizado nas agendas governamentais, inclusive no que se refere ao acesso à escolarização. Ainda, discute-se a tensão entre o projeto de educação voltado à reprodução da ordem e o projeto de educação transformadora gestado nas experiências de organização popular. Ao tomar como referência o contexto do Ceará, busca-se refletir sobre os limites e possibilidades da implementação de políticas de Educação do Campo em um cenário de crescentes retrocessos sociais e desmontes institucionais. Conclui-se que a Educação do Campo é, antes de tudo, uma expressão da luta de classes no território rural, exigindo o reconhecimento da diversidade dos sujeitos do campo e a superação das desigualdades históricas que marcam a realidade brasileira." 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