Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

EMPREGABILIDADE PERCEBIDA E ADAPTABILIDADE DE CARREIRA NA TRANSIÇÃO PARA O TRABALHO: EXPECTATIVAS E DESAFIOS DE CONCLUINTES DOS CURSOS SUPERIORES EM GESTÃO DE TURISMO E HOTELARIA

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

A transição para o mercado de trabalho é um momento desafiador na formação profissional dos estudantes do Ensino Superior (ES), pois, ao tempo em que se veem motivados pelo desejo de atuar na profissão que escolheram, percebem-se também avaliados pelas organizações e precisam disputar uma posição de destaque no mundo do trabalho. É um período de mudança, adaptação e transição de carreira que irá cobrar do estudante a competência para mobilizar diferentes recursos pessoais e, assim, aumentar as possibilidades de superar as barreiras que encontrarem durante esse processo. A presente pesquisa pretendeu analisar o impacto da adaptabilidade de carreira na autoeficácia durante a transição para o trabalho, considerando o efeito da empregabilidade percebida dos estudantes dos cursos superiores em Gestão de Turismo e Hotelaria do IFAL-Maceió, especialmente aqueles que ingressaram por meio do sistema de cotas. Adotando para tal uma metodologia de estudo quali-quantitativa por meio da aplicação de questionário sociodemográfico de caracterização dos participantes, contendo a escala de adaptabilidade de Carreira – EAC (Career Adapt-Abilities Scale), originalmente proposto por Savickas e Porfeli (2012), adaptado e validado para o Brasil por Audibert e Teixeira (2015), e Self-Perceived Employability Scale – SPES, originalmente desenvolvida por Rothwell et al. (2008), adaptada e validada para a versão portuguesa por Monteiro et al. (2019). Participaram da pesquisa 60 estudantes matriculados nos últimos períodos dos cursos superiores em Gestão de Turismo e Hotelaria do IFAL-Maceió no ano letivo de 2024. Os resultados indicam uma alta taxa de ocupação dos estudantes concluintes no mercado de trabalho, muitos já na área de formação do curso. São estudantes em vulnerabilidade social que administram estudo e trabalho simultaneamente. Dados preliminares apontam para um alto índice de autoeficácia quanto a empregabilidade e a qualidade da formação que receberam, ratificando pesquisas anteriores que destacam a importância do Ensino Superior como estratégias da população de menor poder aquisitivo para romper com a estratificação social dominante.

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