PROMOÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA E DA AUTOESTIMA EM UM ESTUDANTE COM TEA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
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A proposta foi fundamentada na Teoria Histórico-Cultural de Vigotski, com ênfase na defectologia, a qual compreende a deficiência não como uma limitação definitiva, mas como um ponto de partida para o desenvolvimento, desde que mediada por um contexto educativo sensível e estimulante. O objetivo foi desenvolver a autonomia do estudante na realização de atividades motoras do cotidiano, com destaque para a ação de amarrar os próprios sapatos, ação simbólica de sua busca por independência e pertencimento social. Como método, foi adotada a revisão de literatura, que se revela indispensável para sistematizar e integrar os conhecimentos teóricos e empíricos acerca das práticas pedagógicas fundamentadas na teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal. Os resultados evidenciaram avanços significativos na coordenação motora fina, além de expressivas melhorias na autoconfiança, no engajamento em atividades coletivas e na percepção de si mesmo enquanto sujeito capaz. A mediação qualificada e o apoio dos colegas foram determinantes para transformar os sentimentos de insegurança em oportunidades de superação. Conclui-se que as práticas pedagógicas inclusivas, embasadas na mediação dialógica e na valorização das potencialidades individuais, são ferramentas potentes para o desenvolvimento integral de estudantes com deficiência. A experiência reafirma o papel essencial da professora do Atendimento Educacional Especializado-AEE, realizado na SRM, espaço de transformação, escuta e construção de trajetórias educativas marcadas pela dignidade, pela autonomia e pelo pertencimento." 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