Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

“A GENTE COMBINAMOS DE NÃO MORRER”: UMA REFLEXÃO SOBRE A RESILIÊNCIA DA POPULAÇÃO PERIFÉRICA BRASILEIRA ATRAVÉS DE CONTOS DE AUTORIA NEGRA A PARTIR DO TRABALHO COM UM PROJETO DIDÁTICO TEMÁTICO DE REGÊNCIA DE SALA DE AULA

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O presente trabalho configurou-se como um dos produtos finais da disciplina Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa 3, do curso de Letras/Português, da Universidade Federal de Pernambuco, cuja constituição implicou um primeiro momento de observação de aulas nas escolas e caracterização do grupo classe observado; e, no segundo momento, partiu-se para a vivência efetiva da regência, por meio da qual o aluno regente materializou um projeto didático desenvolvido antes da prática de sala de aula sob orientação do docente da disciplina mencionada. Sendo assim, nosso trabalho, buscou abordar as experiências de estágio de regência vivenciadas em uma turma de ensino fundamental da rede pública de ensino de Pernambuco, objetivando promover a decolonização do ensino de literatura brasileira, ao dar voz aqueles e aquelas que, durante muito tanto, estiveram não somente marginalizados na sociedade, mas também invisíveis nos currículos e nas práticas pedagógicas vivenciadas no chão da escola. Para tanto, utilizamo-nos dos pressupostos teóricos de Evaristo (2020), Caretta (2016) Cosson (2020), Cuti (2010), Freire (2023), Nascimento e Suassuna (2020) para compreensão e análise dessa pesquisa-ação, metodologia de natureza qualitativa eleita para esse estudo. Como resultados, constatamos que, de fato, se faz necessária uma decolonização do ensino de Língua Portuguesa e de Literatura, uma vez que a didatização proposta em sala de aula ainda é significativamente eurocentrada, dificultando a autopercepção dos alunos em suas identidades negras e periféricas, além da impossibilidade de racializar a branquitude, quanto à constatação de seus privilégios e como inventora do racismo.

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