Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

EDUCAÇÃO INFANTIL E CURRÍCULO INTEGRADO: REFLEXÕES SOBRE A ARTICULAÇÃO DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO NO DEI/CEPAE/UFG

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Este estudo teórico-analítico elaborado na Comissão de Reformulação da Educação Infantil do DEI/CEPAE/UFG foi desenvolvido entre setembro/2024 e março/2025 e objetivou analisar suas aproximações com a perspectiva de currículo integrado. O CEPAE é uma escola experimental que se propõe a pensar a formação docente das várias áreas do conhecimento, inclusive na Educação Infantil, oferecendo todas as etapas da educação básica. O quadro docente do DEI/CEPAE/UFG constitui-se de professores com formação em Pedagogia, Educação Física e Arte, além de receber os estágios de diversas licenciaturas. Assumindo como ponto de partida e fundamento a compreensão histórico-cultural de criança, de aprendizado e desenvolvimento humano, o DEI organiza o currículo por áreas do conhecimento, sendo elas Artes, Ciências, Cultura Corporal e Linguagens. A matriz curricular se materializa na dinâmica da docência compartilhada e nas ações educativas integradas, que produzem experiências de ensino-aprendizagem multietárias com a articulação de conteúdos e das diferentes áreas. Esta dinâmica de organização coletiva do trabalho pedagógico se aproxima da perspectiva de currículo integrado que, segundo Limonta (2014), é aquele em que todas as atividades previstas, planejadas e executadas na/pela instituição educativa, precisam estar articuladas, se apresentando de forma relacional e enfatizando unidade entre os conhecimentos culturais e científicos, visando o desenvolvimento multilateral e completo das capacidades de cada criança (ELKONIN, 2017). Este currículo se efetiva a partir da intencionalidade e da mediação pedagógica estabelecida entre os conhecimentos e a realidade social, mas sem que as áreas percam sua identidade ou se submetam umas às outras. Para isso propõe-se que os conhecimentos sejam abordados de maneira integrada por unidades temáticas, nas quais os interesses e saberes das crianças são o ponto de partida e, mediante o processo de tematização, são confrontados com os conhecimentos sistematizados específicos convertendo-se em formas mais elaboradas da consciência e de ação autônoma e criativa da criança.

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