Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE NO CONTEXTO DA ESCOLA: O QUE DIZEM AS PESQUISAS ACERCA DOS OLHARES E VIVÊNCIAS DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O presente artigo investiga as percepções e experiências de profissionais da educação frente às abordagens de corpo, gênero e sexualidade no contexto escolar. A partir de uma abordagem qualitativa e por meio de pesquisa bibliográfica fundamentada em Gil (2008), foram analisadas produções acadêmicas — incluindo artigos científicos, dissertações, teses que tratam da temática sob uma perspectiva pós-estruturalista. Essa escolha teórico-metodológica permitiu uma análise ampliada das narrativas e debates contemporâneos. Em tal perspectiva, o corpo do texto divide-se em 5 seções: Introdução, onde apresentamos o tema, os objetivos, a perspectiva teórica e aporte teórico; Metodologia, que desenha os passos metodológicos para a produção, análise do material e escrita do texto; Resultados e discussão, que possui os 2 subtópicos a seguir: Olhares e vivências de profissionais da educação sobre corpo, gênero e sexualidade e Experiências de uma pesquisadora nos anos inicias do ensino fundamental, no qual discutiremos acerca de algumas limitações enfrentadas pela autora durante sua pesquisa de mestrado, em uma parceria colaborativa com uma professora do 5º ano dos anos iniciais do ensino fundamental, juntamente com uma turma formada por 28 crianças; Considerações e Referências. Os resultados indicam que as práticas e discursos dos(as) profissionais da educação estão atravessados por valores socioculturais, dogmas e inseguranças, o que demonstra as tensões e resistências presentes na abordagem dessas temáticas. As limitações as quais nos referimos, estão concatenadas aos enfrentamentos, olhares normativos, silenciamentos e tantos outros fatores que estiveram presentes durante a parceria colaborativa. Apesar disso, observa-se a emergência de práticas pedagógicas que promovam deslocamentos teóricos e epistemológicos, favorecendo a construção de novos saberes. Nesse sentido, destaca-se a necessidade de criação de espaços formativos que possibilitem a problematização contínua dessas questões, reconhecendo sua presença constante nos ambientes educativos e sua relevância para a construção de uma educação mais inclusiva.

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