Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A MÃE DO BRASIL É UMA MULHER PRETA: AS AMAS E AS MUCAMAS NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL

Palavra-chaves: , , , , Pôster (PO) GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação
"2025-12-02" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 128000
    "edicao_id" => 438
    "trabalho_id" => 7205
    "inscrito_id" => 15816
    "titulo" => "A MÃE DO BRASIL É UMA MULHER PRETA: AS AMAS E AS MUCAMAS NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL"
    "resumo" => "O artigo propõe uma reflexão sobre as Amas-de-Leite, as Amas Secas e as Mucamas no período da escravização e o papel fundamental da mulher negra na construção e na africanização do Brasil. Fazendo uma interlocução do estereótipo da Mãe Preta e da Doméstica com a subvalorização de trabalhos de cuidado, como o de doméstica, diarista e babás, funções muitas vezes ocupadas de maneiras análogas a escravidão e, predominantemente exercidas por mulheres negras e pardas. O referencial teórico baseia-se em uma concepção feminista interseccional e em Lélia Gonzalez para se discutir o lugar da mulher negra do ontem e do hoje. Destaca-se, também, o Pretuguês como um importante meio de resistência das mulheres pretas escravizadas. A partir da análise histórica e teórica, conclui-se a necessidade do ensino, na educação básica, das amas-de-leite e, principalmente, dos seus mecanismos de defesa e resistência como determinantes para a construção da cultura brasileira. Valorizando a mulher negra como aquela que gerou, nutriu e influenciou ativamente na criação da população brasileira, deixando marcas na moda, religião, culinária, música e na língua. Sendo esse ensino essencial para o combate aos estereótipos racistas e para o incentivo da criação de uma boa autoestima de meninas e mulheres negras."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV214_ID15816_TB7205_14102025104039.pdf"
    "created_at" => "2025-12-02 14:51:23"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "CLARA DE PAULA SANTANA JAMIL"
    "autor_nome_curto" => "CLARA"
    "autor_email" => "claradepsjamil@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png"
    "data_publicacao" => "2025-12-02"
    "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 128000
    "edicao_id" => 438
    "trabalho_id" => 7205
    "inscrito_id" => 15816
    "titulo" => "A MÃE DO BRASIL É UMA MULHER PRETA: AS AMAS E AS MUCAMAS NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL"
    "resumo" => "O artigo propõe uma reflexão sobre as Amas-de-Leite, as Amas Secas e as Mucamas no período da escravização e o papel fundamental da mulher negra na construção e na africanização do Brasil. Fazendo uma interlocução do estereótipo da Mãe Preta e da Doméstica com a subvalorização de trabalhos de cuidado, como o de doméstica, diarista e babás, funções muitas vezes ocupadas de maneiras análogas a escravidão e, predominantemente exercidas por mulheres negras e pardas. O referencial teórico baseia-se em uma concepção feminista interseccional e em Lélia Gonzalez para se discutir o lugar da mulher negra do ontem e do hoje. Destaca-se, também, o Pretuguês como um importante meio de resistência das mulheres pretas escravizadas. A partir da análise histórica e teórica, conclui-se a necessidade do ensino, na educação básica, das amas-de-leite e, principalmente, dos seus mecanismos de defesa e resistência como determinantes para a construção da cultura brasileira. Valorizando a mulher negra como aquela que gerou, nutriu e influenciou ativamente na criação da população brasileira, deixando marcas na moda, religião, culinária, música e na língua. Sendo esse ensino essencial para o combate aos estereótipos racistas e para o incentivo da criação de uma boa autoestima de meninas e mulheres negras."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV214_ID15816_TB7205_14102025104039.pdf"
    "created_at" => "2025-12-02 14:51:23"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "CLARA DE PAULA SANTANA JAMIL"
    "autor_nome_curto" => "CLARA"
    "autor_email" => "claradepsjamil@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png"
    "data_publicacao" => "2025-12-02"
    "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O artigo propõe uma reflexão sobre as Amas-de-Leite, as Amas Secas e as Mucamas no período da escravização e o papel fundamental da mulher negra na construção e na africanização do Brasil. Fazendo uma interlocução do estereótipo da Mãe Preta e da Doméstica com a subvalorização de trabalhos de cuidado, como o de doméstica, diarista e babás, funções muitas vezes ocupadas de maneiras análogas a escravidão e, predominantemente exercidas por mulheres negras e pardas. O referencial teórico baseia-se em uma concepção feminista interseccional e em Lélia Gonzalez para se discutir o lugar da mulher negra do ontem e do hoje. Destaca-se, também, o Pretuguês como um importante meio de resistência das mulheres pretas escravizadas. A partir da análise histórica e teórica, conclui-se a necessidade do ensino, na educação básica, das amas-de-leite e, principalmente, dos seus mecanismos de defesa e resistência como determinantes para a construção da cultura brasileira. Valorizando a mulher negra como aquela que gerou, nutriu e influenciou ativamente na criação da população brasileira, deixando marcas na moda, religião, culinária, música e na língua. Sendo esse ensino essencial para o combate aos estereótipos racistas e para o incentivo da criação de uma boa autoestima de meninas e mulheres negras.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.