Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

AS ESCOLAS DO CAMPO NA REDE ESTADUAL DE SANTA CATARINA: A INVISIBILIDADE À LUZ DO CENSO ESCOLAR

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Para a Educação do Campo, uma das questões centrais está na materialidade de origem, ela exige que o processo educativo seja pensado e estruturado a partir da tríade: Campo, Política Pública e Educação. É da articulação entre esses elementos que surge a Educação do Campo como prática e concepção (Santos, 2008). Este artigo, que apresenta um recorte de uma pesquisa de mestrado em andamento, objetiva identificar com base nos dados do Censo Escolar da Educação Básica, quais são as “Escolas do Campo” da rede estadual de Santa Catarina. Com esse intuito, foram considerados dois aspectos legais: (1) a zona de localização da unidade escolar, e (2) o percentual de estudantes que residem na área rural, considerando o decreto nº 7.352 de 4 de novembro de 2010, que define como Escola do Campo a localizada em área rural e a que atende predominantemente estudantes residentes nessa área. A metodologia envolveu o uso de Business Intelligence (BI) para o cruzamento e visualização dos dados, considerando a série histórica de 2007 a 2023. Os resultados apontam para uma redução de aproximadamente 10% no número total de escolas da rede pública estadual, sendo que cerca de 7% dessa diminuição refere-se especificamente às escolas localizadas na área rural. Observou-se também uma queda nas matrículas de estudantes residentes na área rural, aproximadamente 2,33%, o que pode estar relacionado a processos de fechamento e/ou centralização do atendimento educacional, afetando diretamente à oferta de educação às populações do campo. Esses achados corroboram a perspectiva de Caldart (2004), ao evidenciar que muitas escolas, embora atendam de forma majoritária estudantes da zona rural, seguem invisíveis às políticas voltadas à Educação do Campo, por estarem situadas em áreas urbanas. Esse cenário reforça a necessidade de superar a noção meramente geográfica e reconhecer essas escolas como parte de um projeto político-pedagógico vinculado às realidades e lutas dos sujeitos do campo.

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