SINTOMAS DEPRESSIVOS, SAÚDE EMOCIONAL E DESEMPENHO ESCOLAR: DIÁLOGOS ENTRE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
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O objetivo deste artigo é analisar como os sintomas depressivos e outros fatores relacionados à saúde emocional impactam o desempenho escolar desses alunos, discutindo as contribuições da Psicologia e da Educação para a identificação precoce, o suporte emocional e o desenvolvimento de estratégias de intervenção no ambiente escolar. Considerando que a aprendizagem está diretamente ligada ao estado emocional do aluno, torna-se essencial promover um diálogo entre as áreas da Psicologia e da Educação. Para compreender melhor o impacto dos sintomas depressivos na aprendizagem, este estudo adota uma abordagem qualitativa, de caráter bibliográfico, realizada por meio de análise comparativa entre autores que têm se dedicado ao tema na literatura nacional. Fundamenta-se nas contribuições teóricas de pesquisadores como Cruvinel e Boruchovitch (2003), que destacam que a depressão pode afetar funções cognitivas como atenção, memória e raciocínio, impactando negativamente o desempenho escolar. Sommerhalder e Stela (2001) também apontam que a depressão pode levar à falta de interesse em tarefas escolares, evidenciando a influência negativa no processo de aprendizagem, em conformidade com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), que apresenta a base conceitual dos sintomas depressivos e a Organização Mundial da Saúde (OMS), com políticas de prevenção e promoção da saúde mental. Este artigo pretende ampliar a compreensão dos profissionais da educação sobre os sinais de sofrimento emocional, bem como apontar caminhos para a construção de práticas escolares que favoreçam o bem-estar e o rendimento acadêmico. Os resultados da pesquisa apontam que estudantes emocionalmente equilibrados tendem a apresentar um desempenho superior, o que demonstra que investir na saúde mental, além de ser uma questão de bem-estar, constitui uma estratégia eficaz para a melhoria dos resultados educacionais." 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